A atriz Angelina Jolie participou, nesta terça-feira (8), de uma comissão do parlamento britânico que busca soluções para a violência sexual em áreas de conflito. Militante ativa contra esse tipo de violência, Jolie esteve presente como enviada especial pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a fim de pedir que os governos tomem ações reais para acabar com o problema.
Milhares de mulheres foram raptadas, violadas e vendidas como escravas sexuais pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) desde que seu califado foi estabelecido em algumas cidades da Síria e do Iraque. "O grupo terrorista mais agressivo do mundo hoje está usando o estupro como um ponto central de seu terror e sua maneira de destruir as comunidades e as famílias", disse ela.
Jolie também lembrou das meninas que conheceu nas zonas de guerra, e que haviam sido estupradas. Ela citou uma menina iraquiana de 13 anos, que foi estuprada por várias vezes junto com suas amigas e vendida por £26.
Para ela, o Estado Islâmico está ditando estupro como uma política na Síria e no Iraque. "Isto vai além de qualquer coisa que já vimos antes", disse Jolie. "Eles estão dizendo: 'Você deve fazer isso, este é o caminho para construir uma sociedade, pedimos para te estuprar'. Nós realmente temos que dar uma resposta muito dura para este grupo em particular."
Em 2012, a atriz uniu forças com o ex-secretário britânico de Relações Exteriores, William Hague, para prevenir crimes sexuais em áreas de guerra. Como parte de sua campanha, Jolie e Haia, em 2013, publicaram uma declaração, assinada por mais de 150 nações, que se comprometeram a perseguir os responsáveis e proporcionar justiça e segurança para as vítimas.
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