Apesar das mortes, bispo egípcio envia mensagem a terroristas: “Vocês são amados por Deus”

Anba Angaelos enviou uma mensagem de compaixão aos militantes do Estado Islâmico, apesar das mortes de cristãos no Egito.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TimesAtualizado: quarta-feira, 6 de setembro de 2017 às 15:34
Anba Angaelos enviou uma mensagem de compaixão aos militantes do Estado Islâmico. (Foto: Reprodução)
Anba Angaelos enviou uma mensagem de compaixão aos militantes do Estado Islâmico. (Foto: Reprodução)

O bispo Anba Angaelos, líder da Igreja Copta na Grã-Bretanha, enviou uma mensagem de compaixão aos militantes do Estado Islâmico (EI), apesar de terem assassinado mais de 100 cristãos no Egito só no ano passado

“Vocês são amados por Deus, o Criador de vocês, pois Ele os criou à Sua imagem e semelhança, e colocaram vocês na Terra para viverem coisas muito maiores”, disse ele aos terroristas. “Vocês são amados por mim e por milhões de pessoas como eu, porque nós acreditamos na transformação”.

Angaelos encorajou os terroristas a “olharem para o nosso mundo através dos olhos de Deus”. Ele reconhece que a sua mensagem não será totalmente aceita, mas “pode ​​criar pelo menos uma sombra de dúvida nas mentes daqueles que têm a intenção de infligir danos e dor”.

Pelo menos 117 cristãos coptas foram assassinados no Egito desde dezembro de 2016, quando o EI reivindicou a responsabilidade pela maioria das mortes.

Especialistas acreditam que os ataques contra cristãos fazem parte da missão dos extremistas para dominarem toda a nação egípcia. A “Província de Sinai”, nome do grupo afiliado ao EI no Egito, está tentando implementar sua interpretação do Islã no país, segundo fontes locais.

Recentemente, o Patriarca Copta-ortodoxo Tawadros II de Alexandria convocou os cristãos egípcios a estarem em constante oração pelos terroristas. Ele expressou sua confiança no poder da oração “que pode mudar o coração” e disse que “a Igreja Copta tem orado por todos”, mesmo por aqueles que perseguem os cristãos.

As igrejas no Egito têm cancelado algumas atividades religiosas como acampamentos de jovens ou reuniões superlotadas, para prevenir ataques direcionados por jihadistas contra os cristãos coptas.

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