Após 21 anos, sequência de 'A Paixão de Cristo' começará a ser filmada

Mel Gibson dará início às gravações de "A Ressurreição de Cristo" em agosto, na Itália.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: sexta-feira, 28 de março de 2025 às 12:43
Jim Caviezel e Mel Gibson nas gravações de “A Paixão de Cristo”. (Foto: Reprodução/IMDb)
Jim Caviezel e Mel Gibson nas gravações de “A Paixão de Cristo”. (Foto: Reprodução/IMDb)

Após 21 anos de “A Paixão de Cristo”, Mel Gibson dará início a continuação do sucesso mundial que será filmado na Itália em agosto. 

Intitulado "A Ressurreição de Cristo", a sequência do filme, que arrecadou mais de US$ 600 milhões (cerca de R$ 3,4 bilhões), será filmada nos estúdios Cinecittà, em Roma  — mesmo local onde o longa original foi filmado, enquanto a produção ocorrerá na cidade italiana de Matera, junto com vários outros locais, incluindo Ginosa, Gravina Laterza e Altamura.

A informação foi confirmada pela CEO dos estúdios italianos, Manuela Cacciamani, em entrevista ao jornal Il Sole 24 Ore.

“Posso confirmar que o próximo filme dirigido por Mel Gibson, produzido pela Icon Productions, ‘A Ressurreição de Cristo’, será filmado inteiramente na Cinecittà a partir de agosto e exigirá muitos estúdios e construção de cenários”, disse Manuela.

O ator Jim Caviezel, de 56 anos, voltará a interpretar Jesus na sequência, junto com Maia Morgenstern (Maria) e Francesco De Vito (Pedro). O roteiro de “A Ressurreição de Cristo” vem sendo desenvolvido desde 2016 por Gibson em parceria com Randall Wallace, escritor do filme 1995, “Coração Valente”. 

Conforme Gibson, o novo projeto não é uma “mera continuação” e “mergulha em territórios espirituais profundos”.

Após sua estreia em 2004, “A Paixão de Cristo” se tornou o filme com classificação R de maior bilheteria da história dos EUA e foi indicado a três Oscars.

No podcast "Joe Rogan Experience", Gibson falou sobre os desafios que enfrentou ao produzir o filme: 

"Houve muita oposição. A ideia era mostrar que todos nós somos responsáveis ​​por isso, que Seu sacrifício foi por toda a humanidade, e por todos os nossos pecados e todas as coisas em nossa natureza caída. Foi para a nossa redenção, eu acredito nisso".

Gibson, que chegou a ser nomeado o "cristão mais poderoso de Hollywood", contou que, apesar de enfrentar tanta resistência, foi "uma honra" fazer o filme. 

Ressurreição de Cristo

Na conversa, eles falaram sobre a veracidade da ressurreição de Cristo. Sobre isso, Gibson disse que considera os Evangelhos como "história verídica", que narra relatos históricos extrabíblicos que confirmam a existência de Jesus.

Ele também destacou que todos os apóstolos que espalharam a mensagem do cristianismo estavam dispostos a sacrificar suas vidas pelo Evangelho. 

"Cada um desses caras morreu para não negar sua fé, ninguém morre por uma mentira", afirmou ele. 

Apesar das evidências, Gibson explicou que a ressurreição de Jesus continua sendo a parte mais desafiadora da história para muitos aceitarem, pois "requer muita fé".

"Quem se levanta três dias depois de ser assassinado em público? Buda não fez isso", declarou Gibson.

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