Ataque terrorista pode ser causa da queda do avião da EgyptAir, segundo especialistas

O voo que partia de Paris em direção ao Cairo caiu no mar Mediterrâneo na madrugada desta quinta-feira (19) com 56 passageiros — entre eles três crianças —, sete tripulantes e três seguranças a bordo.

Fonte: Guiame, com informações de BBC BrasilAtualizado: quinta-feira, 19 de maio de 2016 às 18:20
A possibilidade de este ter sido mais um ataque terrorista não foi descartada pelas autoridades. (Foto: Reprodução)
A possibilidade de este ter sido mais um ataque terrorista não foi descartada pelas autoridades. (Foto: Reprodução)

Um voo que partia de Paris em direção ao Cairo caiu no mar Mediterrâneo na madrugada desta quinta-feira (19) com 56 passageiros — entre eles três crianças —, sete tripulantes e três seguranças a bordo.

A possibilidade de este ter sido mais um ataque terrorista não foi descartada pelas autoridades.

O Airbus A320 perdeu contato com o radar quando voava a 11,3 mil metros de altitude sobre o mar Mediterrâneo, às 21h30 de Brasília (2h30 do Cairo) e cerca de meia hora antes do pouso previsto na capital egípcia, segundo o Ministério da Aviação Civil do Egito.

Nas 24 horas anteriores ao acidente, a aeronave havia passado pela Eritréia, na África, pela Tunísia e pelo Egito.

Em entrevista coletiva concedida em Paris, o presidente francês disse que as informações indicam a queda do voo MS804, da EgyptAir, mas nenhuma hipótese para a causa do acidente foi descartada.

"A informação que reunimos — ministros, membros do governo e, claro, autoridades egípcias — confiram, infelizmente, que ele caiu. Ele está perdido", anunciou Hollande.

Ligações ao terrorismo

Em março, um avião da EgyptAir foi sequestrado e desviado até o Chipre, mas os passageiros foram liberados mais tarde. Em outubro de 2015, um avião russo caiu sobre a península do Sinai, matando as 224 pessoas a bordo. Na ocasião, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque.

Para o correspondente de segurança da BBC, Frank Gardner, o "espectro do terrorismo" inevitavelmente ronda o atual episódio.

"Embora ainda não haja evidência que indiquem um ataque malicioso, faz apenas sete meses que o grupo autodenominado Estado Islâmico colocou uma bomba que derrubou um avião de passageiros russo sobre o Sinai", disse Gardner, lembrando que o EI prometeu continuar alvejando o Estado egípcio e ocidentais que visitam o Egito.

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