Atentados reivindicados pelo EI deixam pelo menos 150 mortos na Síria

Ataques reivindicados pelo "Estado Islâmico" miram redutos aluitas e xiitas em Homs e Damasco. Em Amã, Kerry anuncia acordo provisório sobre trégua no conflito.

Fonte: Guiame, com informações da AFPAtualizado: segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016 às 15:40
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Pelo menos 150 pessoas morreram no último domingo, 21, em uma série de atentados reivindicados pelo grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) na Síria. Os ataques foram realizados em áreas controladas pelo regime do presidente Bashar al-Assad.

As regiões afetadas eram de maioria xiita ou alauita (uma ramificação do xiismo), alvos frequentes do "Estado Islâmico", um grupo radical sunita. Já a terceira maior cidade do país, Homs, foi atingida pelo mais sangrento atentado ocorrido lpa desde 2011, com 59 mortos e dezenas de feridos, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não-governamental que tem sua base em Londres.

Dois carros bomba executaram o ataque. Eles explodiram no bairro central de Zahraa. Essa região, cujos residentes são da minoria alauita de Assad, é alvo frequente de ataques.

Já no sul de Damasco, a explosão de um carro-bomba, seguida de dois atentados suicidas, deixou 83 pessoas mortas perto do santuário xiita de Sayyida Zeinab. A nóticia veio da agência síria de notícias Sana, enquanto o observatório contabilizou 96 mortos. De acordo com a agência, 178 pessoas, entre elas crianças, ficaram feridas.

O enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, emitiu um comunicado condenando os atentados. Também no domingo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou em Amã um acordo provisório com a Rússia sobre as condições para uma trégua que, segundo ele, poderá começar nos próximos dias.

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