Atriz de 'Deus Não Está Morto 2' diz que os cristãos sentem sua fé sendo 'pisoteada'

No filme, Hart interpreta uma professora do ensino médio que traz os ensinamentos de Jesus Cristo em sala de aula, o que leva a um processo judicial sobre liberdade religiosa de alto perfil.

Fonte: Guiame, com informações da assessoriaAtualizado: quinta-feira, 31 de março de 2016 às 15:42
"Estou sendo criticada por fazer o papel de uma boa mulher cristã", afirmou Melissa. (Foto: Divulgação).
"Estou sendo criticada por fazer o papel de uma boa mulher cristã", afirmou Melissa. (Foto: Divulgação).

Melissa Joan Hart, a protagonista do filme “Deus Não Está Morto 2”, disse que um dos motivos dos cristãos americanos estarem tão interessados no filme é porque eles sentem que sua fé está sendo pisoteada. Hart também refletiu que, antigamente na TV, ela foi criticada por alguns cristãos por fazer a bruxa adolescente Sabrina, mas agora está recebendo críticas da outra extremidade por interpretar uma forte mulher cristã que se levanta por sua fé.

"Durante muito tempo, enquanto eu fiz uma bruxa na televisão (Sabrina), a comunidade cristã me atacou por popularizar os aspectos mágicos em um programa de TV secular", Hart disse em uma entrevista, de acordo com Chicago Sun Times.

"Agora é o contrário. Estou sendo criticada por fazer o papel de uma boa mulher cristã que está sendo perseguida pelo mundo", disse.

No filme, Hart interpreta uma professora do ensino médio que traz os ensinamentos de Jesus Cristo em sala de aula, o que leva a um processo judicial sobre liberdade religiosa de alto perfil.
A atriz, que é cristã, notou que um monte de crentes de hoje se sentem perseguidos por sua fé, argumentando que a separação entre Igreja e Estado na América tem sido levada a um novo nível, que ela disse ser "muito além das liberdades deste país".

"No passado, os cristãos tradicionais eram membros do que poderíamos chamar de grande religião em potencial do momento", Hart acrescentou. "Mas agora os cristãos sentem que sua fé é algo que é pisada ou ignorada".

Ela disse que espera que o filme, que chega nos cinemas americanos no dia 01 de abril e nos cinemas brasileiros no dia 7 de abril, leve "a um discurso mais respeitoso sobre o papel que a religião deve desempenhar na nossa sociedade. É um debate que está sendo travado em nosso país".

Algumuns ateus, como Hemant Mehta do blog “amigável ateu”, criticaram o filme por apresentar o que chamou de "falsa perseguição cristã". Mehta escreveu em novembro sobre o enredo do filme: "Na vida real, mesmo grupos ateus não piscam ao longo deste. Eles com certeza não iriam abrir um processo ou enviar uma carta de reclamação porque o professor não estava fazendo proselitismo. Mas para aqueles que vivem na ‘bolha perseguição aos cristãos’, nem mesmo mencionar a Bíblia vai levá-los em apuros. É uma mentira que eles mesmos dizem", afirmou.

Em contrapartida, o ator e produtor do longa, David A. R. White respondeu no início deste mês a essas críticas, perguntando aos ateus por que eles estão "tão ofendidos" se eles sentem que a perseguição cristã não é real.

"É uma coisa interessante, porque, se não fosse verdadeira, por que eles ficam tão ofendidos com isso? Eu não acho que isso iria irritar as pessoas, se não fosse verdade", disse David.

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