O pequeno Aylan, de apenas três anos, foi enterrado na cidade de Kobani, na Síria, após ser encontrado morto em uma praia da Turquia e chocar o mundo com suas fotos divulgadas na internet.
Abdullah Kurdi, pai do garoto, assistiu à cerimônia fúnebre como único sobrevivente da família, já que ele também perdeu a mulher Rehan seu outro filho, Galip, de 5 anos, na tragédia.
A família fugia da guerra civil da Síria e da violência do grupo jihadista Estado Islâmico. De acordo com o que ele conta, 16 membros de sua família que combatiam o grupo extremista já haviam morrido.
Abdullah estava em contato com uma irmã que mora no Canadá para tentar refúgio. "O governo canadiano rejeitou o meu pedido. A minha irmã, que vive no país, perguntou o que eu pretendia fazer. Disse que a única solução seria de pagar a traficantes para nos levar à Alemanha ou a qualquer outro país europeu", explica.
“Quero que o mundo inteiro nos escute e veja onde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", diz o sírio.
A Igreja de Cristo precisa continuar em oração pela situação da Síria e de outros países que sofrem com a intervenção dos extremistas, que buscam refúgio, e por Abdullah, para que o Espírito Santo o console.
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