O apelo sexual voltado desde o público infantil até o adulto é explorado em diversas plataformas de comunicação: na arte, na música, na mídia, nas escolas. O Bispo Nacional da Igreja Apostólica Renascer Em Cristo, Geraldo Tenuta, mais conhecido como Bispo Gê, falou em entrevista exclusiva ao Guiame sobre a exploração sexual na infância durante o Café da Unidade em Prol da Marcha Para Jesus 2015, realizado pela CIEAB – Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil.
Guiame: Não basta o conteúdo com apelação sexual fazer parte das letras do funk; agora crianças e pré-adolescentes estão fazendo parte desse "meio artístico". Como você encara isso?
Bispo Gê: Eu encaro de uma forma muito temerosa. A gente percebe que o Brasil já tem uma problemática muito grande com a prostituição infantil - talvez não tão desvendado aqui na região de São Paulo, mas no Norte e Nordeste é um absurdo o que acontece. Então a gente percebe que isso só incentiva. Além de incentivar os adultos, as crianças começam a se achar nesse sentimento. Nós conhecemos o mundo espiritual, existem demônios e entidades na atitude de sensualizar uma criança através das letras e isso é perigosíssimo. Então a gente tem que vigiar, denunciar, porque esse é um mal terrível. A gente percebe que o crime hoje já alcança as crianças e pré adolescentes, só faltava a prostituição, a sensualidade no funk.
Guiame: Você acha que a mídia contribui para despertar instintos sexuais nas crianças?
Bispo Gê: Fora os canais evangélicos, do bem, a mídia já patrocina isso. A grande maioria deles já são envolvidos na prostituição, nas drogas, eles já são para esse lado. Sabemos que é o inimigo quem traz esse tipo de influência para que as próximas gerações sejam comprometidas.
Guiame: Como você enxerga o ensino das escolas daqui 10 anos em relação a sexualidade?
Bispo Gê: Já temos muitas matérias trazendo o homossexualismo no próprio material didático do MEC, e isso é um comprometimento muito grande. Ainda bem que temos um grupo de deputados na Frente Parlamentar Evangélica inibindo tudo isso. Estive com um deputado federal em Brasília e fizemos uma pesquisa constante nas leis, tivemos um advogado só para isso. Aonde percebíamos que havia algum tipo de situação comprometedora, íamos até a Frente Parlamentar para inibir e isso sempre foi um sucesso, graças a Deus.
Para você ter uma ideia, no Ministério da Pesca - na época eu estava lá - eles estavam criando uma secretaria que daria 150 empregos para o LGBT, eles chamam isso de uma emenda Frankenstein, que é para ninguém perceber - o que o Ministério da Pesca tem a ver com o LGBT? Então nós conseguimos inibir e acabar com essa secretaria que nada mais era do que algo implantado, onde ninguém veria, mas nós conseguimos achar. Então nós estamos atentos como igreja, denunciando.
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