Em resposta a uma ação movida pelos pais, o Departamento de Educação da Califórnia está removendo dois cânticos religiosos aos deuses astecas do currículo de estudos étnicos.
O currículo incluía uma seção de “Afirmação, Cantos e Energizadores”, incluindo a “Afirmação In Lak Ech”, que invocava cinco divindades astecas. Embora rotulada como uma “afirmação”, ela se dirigia às divindades tanto pelo nome quanto por seus títulos tradicionais, representando uma espécie de invocação.
“As orações astecas em questão — que buscam bênçãos e a intercessão dessas forças demoníacas — não estavam sendo ensinadas como poesia ou história”, disse o advogado Paul Jonna, sócio dos escritórios LiMandri & Jonna LLP e Thomas More Society.
O advogado explicou no processo que os astecas realizavam “atos horríveis” a fim de apaziguar os próprios deuses que as orações do currículo escolar estavam inovando.
“O sacrifício humano, cortar corações humanos, esfolar vítimas e usar a pele delas — são uma questão de registro histórico, juntamente com sacrifícios de prisioneiros de guerra e outros atos e cerimônias repulsivas que os astecas faziam para honrar suas divindades”, lembrou Jonna.
Sobre o processo
A Thomas More Society entrou com a ação em setembro de 2021, representando os pais em nome da Californians for Equal Rights.
O novo currículo escolar foi adotado em maio, tornando a Califórnia o primeiro estado dos EUA a oferecer um “modelo estadual de estudos étnicos para educadores”, disse o conselho na época.
Mesmo após a remoção das orações astecas, o currículo permanece “profundamente enraizado na Teoria Racial Crítica (CRT) e na pedagogia crítica, com uma lente baseada na raça e uma dicotomia opressor-vítima”, disse a Thomas More Society.
Cristianismo apontado como opositor
O co-presidente do currículo, R. Tolteka Cuauhtin, desenvolveu grande parte do material sugerindo a ideia de que cristãos, especificamente os de ascendência européia, são vistos como a fonte do mal a ser resistida e derrubada.
Os cristãos brancos seriam culpados de “teocídio” contra tribos indígenas, matando suas divindades e as substituindo pela fé cristã, argumenta Cuauhtin.
O objetivo final, segundo Cuauhtin, é arquitetar um “contragenocídio” contra os brancos, escreveu o jornalista investigativo Christopher Rufo sobre o assunto no City-Journal em março do ano passado.
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