Na última segunda-feira (6), a China teve seu primeiro dia sem qualquer registro de morte por coronavírus, algo inédito desde janeiro deste ano, quando começaram a ser registradas as estatísticas de óbitos em razão do Covid-19 em Wuhan, enquanto o vírus se espalhava rapidamente para outros países.
O anúncio da boa notícia foi feito pelas autoridades de Saúde locais na noite da última segunda-feira (que já era manhã de terça-feira, dia 7, no horário de Pequim).
O número de novos casos de contágio na China continental começaram a cair em março, mas o país ainda enfrenta uma segunda onda de infecções, desta vez, a partir de cidadãos que chegam do exterior, e já há mil casos, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
Na próxima quarta-feira, Wuhan deve permitir pela primeira vez que as pessoas deixem a cidade desde o início da epidemia, quando foi fechada, em 23 de janeiro para tentar conter a propagação do vírus.
Declínio
A China continental teve 32 novos casos confirmados de coronavírus na última segunda-feira, já abaixo dos 39 casos do dia anterior, informou a Comissão Nacional de Saúde.
Todos os 32 casos confirmados envolveram viajantes vindos do exterior, em comparação com 38 casos importados no dia anterior. Até o momento, o número total de infecções a partir de pessoas vindas do exterior é de 983, informou a autoridade de Saúde.
Agora, os casos importados de infecção e pacientes assintomáticos tornaram-se a principal preocupação da China, considerando que a a taxa geral de infecção foi reduzida.
Fato é que a maioria dos casos de infecções importadas não parte de estrangeiros, mas sim de chineses retornando do exterior ao seu país de origem. Ainda assim, a China fechou sua fronteira para estrangeiros, desde que o vírus se espalhou globalmente.
Acusação
Na semana passada, a Bloomberg News informou que a China está sendo acusada pela inteligência dos EUA de ter omitido intencionalmente a gravidade do coronavírus, enquanto a epidemia crescia no país e começava a se espalhar para outro país.
O documento com as conclusões sobre as alterações nos números foi entregue à Casa Branca na semana passada. Segundo funcionários da inteligência americana que falaram à Bloomberg sob condição de anonimato, ele conclui que a China publicou dados incompletos sobre mortes e contágios pela Covid-19.
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