Uma cidade da Califórnia, nos Estados Unidos, proibiu dois capelães de orarem em nome de Jesus, alegando que as orações seriam um assédio.
Segundo o The Christian Post, em conversas, o prefeito de Carlsbad, Scott Chadwick, ordenou que o capelão dos bombeiros Denny Cooper e o capelão da polícia JC Cooper parassem de orar em nome de Jesus, em abril.
O prefeito alegou que orar em nome de Jesus seria uma forma de assédio aos não-cristãos e criava um ambiente de trabalho hostil.
O First Liberty Institute (FLI), um grupo jurídico cristão, pediu que o governo da cidade garanta a liberdade religiosa dos capelães, em uma carta enviada ao Conselho Municipal de Carlsbad, na terça-feira (28).
“Como os capelães não podem, em sã consciência, apagar o nome de Jesus das suas orações, esta ordem priva os socorristas do consolo e da força espiritual que o ministério voluntário dos capelães tem proporcionado durante quase duas décadas”, afirmou a carta.
“Portanto, instamos a Câmara Municipal a regressar à sua prática de longa data de convidar os Capelães a rezar livremente de acordo com as suas crenças religiosas sinceras”.
Para a advogada da FLI, Kayla Toney, o argumento do prefeito de que as orações em nome de Jesus são assédio não é válido.
“Esta não é uma compreensão verdadeira ou precisa da lei, que sempre protegeu as orações e expressões dos religiosos americanos. Ironicamente, a ordem do administrador municipal criou um ambiente hostil para os capelães e muitas outras pessoas de fé que vivem em Carlsbad”, declarou ela, em entrevista ao The Christian Post.
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