Wernher von Braun morreu em 16 de junho de 1977, e foi considerado o pai da ciência de foguetes e vôos espaciais modernos. Em discursos ousados, o cientista confrontou a própria ciência com a fé no Criador de todas as coisas.
Ele desenvolveu o foguete V-2 para a Alemanha antes de emigrar para os Estados Unidos, onde, em 1958, lançou o primeiro satélite da América. Ele trabalhou no programa de mísseis e foi diretor do Marshall Space Flight Center, o centro de vôos espaciais da NASA. Arquiteto-chefe do foguete Saturn V, ele é considerado "sem dúvidas, o maior cientista de foguetes na história". Von Braun recebeu a Medalha Nacional de Ciência em 1975.
"Nesta era de vôos espaciais, quando usamos as ferramentas modernas da ciência para avançar em novas regiões, a Bíblia – este grandioso que revela gradualmente a história e o desdobramento da lei moral – permanece, em todos os sentidos, um livro atualizado”, disse von Braun, que foi fundador do Instituto Nacional do Espaço.
“Nosso conhecimento e uso das leis da natureza que nos permitem voar para a Lua, também nos permitem destruir o planeta com a bomba atômica. A própria ciência não sabe se devemos usar o poder que está à nossa disposição para o bem ou para o mal. As orientações sobre o que devemos fazer são decoradas na lei moral de Deus", complementou.
Von Braun continuou: "Orar para que Deus possa estar ao nosso lado não é mais o suficiente. Temos que aprender a orar para que possamos estar ao lado de Deus.”
Em defesa do criacionismo
Para o Conselho Estadual de Educação da Califórnia, em setembro de 1972, Von Braun escreveu: "Ser forçado a acreditar em apenas uma conclusão – de que tudo no universo aconteceu por acaso – violaria a própria objetividade da ciência. Que processo aleatório poderia produzir o cérebro de um homem ou o sistema do olho humano? Eles desafiam a ciência para provar a existência de Deus. Mas devemos realmente acender uma vela para ver o sol? Eles dizem que não podem visualizar um Designer. Bem, pode um físico visualizar um elétron?"
"Um ‘raciocínio estranho’ faz com que alguns físicos aceitem o elétron como algo inconcebível, enquanto se recusam a aceitar a realidade de um Designer que não pode conceber-lo. É com honestidade científica que apoio a apresentação de teorias alternativas para a origem do universo, da vida e do homem nas aulas de ciências. Seria um erro deixar de lado a possibilidade de que o universo foi planejado, em vez de acontecendo por acaso", finalizou.
No American Weekly, em fevereiro de 1963, Wernher von Braun escreveu: "É difícil para mim compreender um cientista que não reconhece a presença de uma racionalidade superior por trás da existência do universo. Os alcances incríveis do espaço só devem confirmar a nossa crença na certeza do seu Criador".
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