Cristãos protestam na ONU em favor dos direitos judaicos no Monte do Templo

Esta foi a primeira vez em 2 mil anos que os cristãos demonstram publicamente seu apoio aos direitos dos judeus sobre o local sagrado, de acordo com a Cry for Zion.

Fonte: Guiame, com informações de Breaking Israel NewsAtualizado: quinta-feira, 8 de outubro de 2015 às 14:24
"Pela liberdade dos judeus no Monte do Templo" diz o cartaz segurado por cristãos da organização 'Cry for Zion'. (Foto: Cry For Zion)
"Pela liberdade dos judeus no Monte do Templo" diz o cartaz segurado por cristãos da organização 'Cry for Zion'. (Foto: Cry For Zion)

O Monte do Templo é um local sagrado para muçulmanos, cristãos e judeus, sendo também um dos locais mais disputados do mundo. Mas nessa disputa, Israel ganhou um novo aliado: o Cry For Zion (Clame Por Sião, em tradução livre), um movimento que une cristãos sionistas de todo o mundo.

Durante o feriado judaico de Sucot (Tabernáculos), em 1º de outubro, a organização realizou uma manifestação na sede da ONU em Jerusalém. Esta foi a primeira vez em 2 mil anos que os cristãos demonstram publicamente seu apoio aos direitos dos judeus sobre o local sagrado, de acordo com a Cry for Zion.

Em meio a pressões internacionais para manter o 'status quo' no Monte do Templo, a Cry for Zion está literalmente gritando para mudá-lo e não deixar as coisas como estão. 

O status quo, mantido desde que Israel reconquistou os lados ocidental e oriental de Jerusalém em 1967, concede autoridade sobre o Monte do Templo à waqf muçulmana, que o chama de Esplanada das Mesquitas. 

Judeus e cristãos estão autorizados a visitar o local, mas estão proibidos de orar ou exibir quaisquer símbolos religiosos. Os judeus, por exemplo, podem não comer ou beber no Monte do Templo, porque eles declaram uma bênção antes de ingerir os alimentos.

Apoio cristão

A expressão pública de apoio aos direitos judaicos pelo local não poderia passar "em branco". Muçulmanos interromperam a manifestação e se uniram a funcionários da ONU ao cantar o hino árabe Allahu Akbar (Deus é grande). Como resposta, o grupo cristão gritou as palavras de 1 Reis 18:39, "O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!" e "Shemá Israel" (Ouça Israel).

"Nem a ONU e nem os centros de Direito Internacional podem reivindicar o papel que pertence a Jerusalém e ao Monte do Templo, 'porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor'", disse Lars Enarson, um dos fundadores da organização cristã, fazendo menção ao trecho bíblico de Isaías 2:3-4.

A marcha cristã terminou no Menachem Begin Heritage Center, de encontro a um dos principais defensores da liberdade religiosa no Monte do Templo, o rabino Yehuda Glick, líder da Fundação Heritage Monte do Templo

"É um avanço divino maravilhoso ver que mais e mais 'não-judeus' estão entendendo a urgente necessidade de se levantar em nome do Monte do Templo", disse Glick ao site Breaking Israel News após o evento.

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