Dentre refugiados sírios aceitos nos EUA, apenas 2% são cristãos

Apenas 53 cristãos sírios foram aceitos pelos EUA desde que o conflito eclodiu em 2011, em comparação com 2.250 muçulmanos.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 19 de novembro de 2015 às 11:43
Refugiados descansam depois de desembarcarem no porto siciliano de Augusta. (Foto: Reuters/Antonio Parrinello)
Refugiados descansam depois de desembarcarem no porto siciliano de Augusta. (Foto: Reuters/Antonio Parrinello)

Dentre os refugiados sírios aceitos pelo governo dos Estados Unidos desde que o conflito eclodiu em 2011, apenas 2% são cristãos. Em contrapartida, 96% são muçulmanos, segundo estatísticas do Departamento de Estado americano.

Os números revelam a disparidade entre os dois grupos, e ressalta a discriminação sofrida pelos refugiados cristãos diante do governo de Barack Obama.
 
Antes de conseguirem abrigo nos campos administrados pelas Nações Unidas e o governo americano, os refugiados passam por processos de aceitação e são encaminhados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

No entanto, fontes na Síria e no Iraque denunciam que os cristãos refugiados evitam os campos da ACNUR, por medo de serem alvos de ataque. Sendo assim, eles se abrigam em igrejas locais e casas de famílias cristãs.

Apenas 53 cristãos sírios foram aceitos pelos EUA desde que o conflito eclodiu em 2011, em comparação com 2.250 muçulmanos. Ainda que a população síria seja composta por mais muçulmanos (87%) do que cristãos (10%), os números ainda representam uma disparidade significativa.

Após a sequência de atentados em Paris, os temores em relação aos refugiados se intensificaram, depois das suspeitas de terroristas terem invadido a Europa disfarçados.

Senadores norte-americanos pediram que os EUA reavaliassem a política de refugiados. No entanto, o Obama afirmou que uma campanha para admitir refugiados cristãos evitando os muçulmanos era "vergonhosa" e "não americana".

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