Descobertas científicas provam que Deus existe: ‘Evidências são abundantes’

O best-seller francês “Deus, a Ciência, as Provas – A alvorada de uma revolução” reúne insights de 62 laureados com o Prêmio Nobel; autores dizem que a ciência “se tornou aliada de Deus.”

Fonte: Guiame, com informações do Daily MailAtualizado: segunda-feira, 20 de outubro de 2025 às 17:31
As evidências citadas vão desde o Big Bang até a complexidade do DNA e do genoma humano. (Foto: Unsplash/Greg Rakozy)
As evidências citadas vão desde o Big Bang até a complexidade do DNA e do genoma humano. (Foto: Unsplash/Greg Rakozy)

A pergunta é tão antiga quanto a própria humanidade: Deus realmente existe? Por muito tempo, a ciência foi vista como a principal oposição à ideia de um criador divino.

Mas agora, os matemáticos franceses Olivier Bonnassies e Michel-Yves Bolloré afirmam que a ciência “se tornou aliada de Deus.”

No novo livro “Deus, a Ciência, as Provas – A alvorada de uma revolução”, os autores reuniram contribuições de 62 laureados com o Prêmio Nobel e mais de 100 cientistas de prestígio para destacar descobertas científicas que, segundo eles, oferecem evidências da existência de Deus.

Entre as evidências citadas estão desde o Big Bang – atualmente a teoria mais aceita sobre a origem do universo – até a complexidade do DNA e do genoma humano.

“Até recentemente, acreditar em Deus parecia incompatível com a ciência”, dizem os autores.

“Agora, inesperadamente, a ciência parece ter se tornado aliada de Deus.”

No fim das contas, a questão sobre se a ciência confirma ou contradiz a existência de Deus continua aberta à interpretação. Ainda assim, essas descobertas oferecem um vislumbre instigante da possibilidade de que o universo tenha sido cuidadosamente planejado – e não simplesmente fruto do acaso.

O Big Bang

O Big Bang é atualmente a teoria mais aceita sobre a origem do universo, sugerindo que tudo começou a partir de um único ponto há cerca de 14 bilhões de anos.

De acordo com a teoria, em um instante mais rápido que um piscar de olhos, surgiram simultaneamente a matéria, a energia, o espaço e o tempo – marcando o início de tudo que conhecemos.

Diversos acadêmicos – entre eles o renomado físico Stephen Hawking – rejeitaram a ideia de que o Big Bang tenha sido causado por um criador divino.

No entanto, segundo os autores – ambos cristãos – esse evento sugere a possível atuação de uma inteligência superior que poderia tê-lo desencadeado.

No livro, a dupla pergunta se “é realmente um salto considerar a possibilidade de um ato criativo” por trás do Big Bang.

“O Big Bang nos encurrala”, dizem eles em seu livro.

“Para ser franco, isso nos coloca cara a cara com a ideia de Deus”.

Nebulosa. (Foto: Unsplash/Nasa)

“O fato de que não podemos realmente pensar no tempo anterior ao Big Bang, já que as categorias de tempo, espaço e matéria simplesmente não se aplicam, dá credibilidade à ideia de um ato criativo.”

“Se havia informação matemática antes do Big Bang, quem é o incrível ‘programador’ por trás desse código?”

Em 1965, dois astrônomos de Nova Jersey forneceram uma das principais evidências que confirmaram a teoria do Big Bang.

Eles detectaram, pela primeira vez, a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB) – um eco térmico do nascimento do universo, considerado o brilho remanescente deixado pelo Big Bang.

Ainda assim, meio século depois, os matemáticos franceses destacam que nenhuma teoria alternativa foi confirmada por evidências experimentais.

“Esperamos em vão”, acrescentam.

Um universo bem ajustado

A vida só é possível na Terra graças a uma combinação extremamente precisa de fatores – como a temperatura ideal, o campo magnético que protege o planeta e a proporção exata de oxigênio na atmosfera.

Outros “parâmetros vitais” incluem a inclinação “perfeita” do eixo de rotação da Terra e a espessura de sua camada de ozônio, que nos protege da radiação mortal do sol.

De maneira mais ampla, todo o universo é regido por forças fundamentais – como a força forte, a força fraca e a força eletromagnética.

Os pesquisadores destacam que essas constantes envolvem uma série de valores precisos, calculados por algumas das mentes mais brilhantes da ciência – entre elas, o físico alemão Albert Einstein.

Ou esses números “ajustados” são o “resultado do acaso” – algo que é apenas infinitesimalmente improvável – ou eles vêm de “cálculos complexos de um Deus criador altamente inteligente”, dizem Bolloré e Bonnassies.

“Para alguns desses números, uma variação muito pequena, mesmo de uma casa decimal distante, teria produzido um Universo irreconhecível, e não estaríamos aqui para falar sobre isso”, eles escrevem.

Essa linha de pensamento, conhecida como hipótese do universo ajustado, sugere a imagem de um criador supremo manipulando com precisão os parâmetros fundamentais do cosmos.

Embora essa imagem possa ser um salto da imaginação, a crença alternativa de que o universo “é um acidente sem propósito” é menos apoiada pelos números perfeitamente calibrados.

DNA e o genoma humano

Em teoria, a Terra poderia existir sem abrigar a incrível diversidade de plantas e animais que conhecemos hoje – mas, de alguma forma, a vida encontrou um caminho.

Cerca de quatro bilhões de anos atrás, a matéria inerte se tornou a primeira forma de vida primitiva e o DNA misteriosamente surgiu.

A improbabilidade do “enorme salto” da matéria inerte para a vida é “vertiginosa”, explicam os matemáticos franceses – e o acaso por si só “não pode explicar o surgimento da vida”.

Em 1953, Sir Francis Crick e James Watson descobriram a estrutura de dupla hélice do DNA, revelando uma linguagem de codificação universal compartilhada por todas as formas de vida.

Mais recentemente, em 2003, cientistas ampliaram o trabalho de Crick e Watson ao mapear o genoma humano – o conjunto completo de instruções de DNA presente em cada célula.

DNA. (Foto: Unsplash/Braňo)

Embora fosse ateu, Francis Crick reconheceu que uma estrutura tão complexa como o DNA dificilmente poderia ter surgido por acaso – chegando a descrevê-la como “quase um milagre”.

O DNA faz parte de um “sistema de codificação único, sofisticado e coordenado” que aponta para a existência de um “designer inteligente”.

Bolloré e Bonnassies propõem que a vida surgiu no momento em que deveria surgir, seja por meio de leis naturais estabelecidas por Deus desde o princípio, ou como resultado de uma intervenção direta desse mesmo criador.

“Nos últimos 50 anos, descobrimos que a complexidade da vida ultrapassa tudo o que poderíamos imaginar”, dizem eles. “As principais figuras da ciência atual ficaram honradas com esse fato.”

Teoria da relatividade de Einstein

Albert Einstein – que se considerava “não ateu”, embora também não seguisse uma religião específica – desenvolveu a Teoria da Relatividade entre os anos de 1905 e 1917.

A teoria, que alterou nossa compreensão da física, diz que tempo, espaço, matéria e energia estão inter-relacionados e que nenhum deles pode existir sem o outro.

Diz que a luz, e especificamente a velocidade da luz, é a única “constante” no universo – e todo o resto é relativo, até mesmo o tempo.

Alguns cristãos interpretaram a teoria como uma evidência da existência de Deus, traçando paralelos entre a luz e o divino – ambos vistos como constantes imutáveis.

Curiosamente, a Bíblia afirma que “Deus é luz” e recorre frequentemente a essa imagem para descrever Sua presença constante – com passagens como “Eu sou a luz do mundo” e “O Senhor é minha luz e minha salvação”.

Segundo a teoria, o tempo deixaria de existir para algo que viajasse à velocidade da luz – enquanto, em comparação, Deus é descrito como eterno, sem começo nem fim.

Embora Einstein não tenha afirmado essa interpretação religiosa como verdade, certos aspectos de sua teoria são frequentemente citados como apoio à crença na existência de Deus.

Mecânica quântica

Entre as descobertas científicas do século XX, poucas causaram tanto espanto entre os cientistas quanto a física quântica.

Os modelos clássicos da física não conseguem explicar os fenômenos da mecânica quântica, que desafiam nossa compreensão da realidade.

Um exemplo é o fenômeno conhecido como emaranhamento quântico, que descreve duas partículas cujas propriedades se tornam interligadas, mesmo sem qualquer contato físico entre elas.

Nos últimos anos, o físico francês Alain Aspect – vencedor do Prêmio Nobel – demonstrou o fenômeno do emaranhamento quântico entre duas partículas separadas por cerca de 12 metros, que pareciam se “comunicar instantaneamente” uma com a outra.

Experimentos quânticos como esse deixaram claro “que dentro do reino da física existe outro lado da realidade”, diz a dupla no livro.

“A descoberta do século XX da natureza quântica do nosso mundo — que mostra que ele é indeterminado e radicalmente sujeito ao acaso — é metafisicamente essencial”, acrescentaram.

(Foto: Unsplash/Dynamic Wang)

“Ele fornece uma confirmação indireta da tese de que Deus existe, ao mesmo tempo em que enfraquece as posições deterministas defendidas pelos cientistas ateus do século XIX.”

Afinal, a ciência prova que Deus existe?

De modo geral, os autores afirmam que as evidências da existência de Deus são “abundantes, claras e racionais”, sustentadas por argumentos baseados na “razão e em uma análise cuidadosa”.

“Traços das ações de Deus” no universo são muito mais tangíveis do que os dos alienígenas, eles acrescentam – mas, de alguma forma, os cientistas dedicam mais esforço para encontrar os últimos.

“Estamos vivendo tempos extraordinários”, concluem no livro.

“Embora essa mudança tenha passado despercebida pelo público em geral, estamos no meio de uma mudança de paradigma intelectual que redefine fundamentalmente nossa abordagem à questão da existência de Deus.”

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