O deputado evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, criticou a atitude de um servidor comissionado da Casa ao soltar cinco roedores – dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia – no plenário onde ocorre a CPI da Petrobrás nesta quinta-feira (9).
Após o acontecimento, Cunha desligou de seu cargo o responsável pelo ato, Márcio Martins Oliveira, até então lotado na Segunda Vice-Presidência da Câmara. Oliveira poderá ficar impedido de ser contratado pelo serviço público e também poderá ser condenado criminalmente por colocar a vida de terceiros em risco, segundo o presidente.
"Já tomei as medidas que tinha de tomar. Não só exonerei o funcionário como também determinei as punições administrativas e as policiais. Ele foi autuado e vai ter inquérito, enfim, a legislação aplicada em seu extremo rigor", afirmou o presidente. O servidor nega a acusação e se diz alvo de um equívoco.
A Polícia Legislativa irá investigar se o servidor agiu a mando de algum partido ou parlamentar, de acordo com Cunha. Ele também quer alterar as normas de segurança da Casa – atualmente, parlamentares, servidores e jornalistas não precisam passar por detectores de metal, nem submeter bolsas e sacolas ao aparelho de raios X.
"A Polícia Legislativa, ao fim do inquérito, tem de chegar a essa conclusão, embora rato eu ache que não passaria pelo detector de metal", disse Cunha. "Essas coisas não combinam com o Parlamento, não combinam com a seriedade do trabalho que a gente quer fazer e está fazendo na Casa. Não se pode, em uma Comissão Parlamentar de Inquérito séria, ouvindo uma oitiva séria, ter esse tipo de brincadeira de mau gosto e ainda com risco para as pessoas", afirmou o evangélico.
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