Uma enfermeira cristã foi investigada e disciplinada por se negar a chamar um paciente pedófilo por seu pronome trans, na Inglaterra.
O agressor sexual infantil, que se identifica como mulher, está detido em uma prisão de segurança máxima após ser condenado por abusar de meninos, que atraiu fingindo ser uma adolescente nas redes sociais.
O pedófilo foi levado algemado ao Epsom and St Helier University Hospital Trust para receber tratamento. Ele chegou algemado a dois policiais e tinha uma aparência claramente masculina e porte grande, com mais de 1,80 metro de altura.
Na noite de 22 de maio de 2024, a enfermeira sênior Jennifer Melle, de 40 anos, foi chamada por um enfermeiro júnior, que lhe pediu ajuda para lidar com o criminoso trans.
Ele estava gritando, dizendo que queria ir embora, perturbando os outros pacientes na enfermaria. O médico já havia sido chamado para analisar uma possível alta, mas ainda não havia chegado.
Então, Jennifer tentou controlar a situação. Ela verificou o prontuário médico do criminoso e viu que ele havia sido registrado como homem, não como transgênero.
Então, em ligação com o médico, a enfermeira cristã chamou o paciente de Senhor. “O ‘Sr. X’ gostaria de receber alta por conta própria”, disse ela.
Ao ouvir a conversa, o pedófilo gritou enfurecido: “Não me chame de senhor! Eu sou uma mulher!".
Após receber instruções do médico sobre qual medicamento administrar ao paciente antes de sua alta, Jennifer disse aos trans, educadamente:
"Lamento não poder me referir a você como ela, pois é contra minha fé e valores cristãos, mas posso chamá-lo pelo seu nome".
Agredida verbalmente e vítima de racismo
Em seguida, a enfermeira começou a informá-lo sobre o que o médico havia dito, mas foi interrompida pelas agressões verbais e racistas do criminoso.
“Imagine se eu te chamasse de negra. Que tal eu te chamar de negra? Sim, preta negra!”, gritou o homem.
Jennifer avisou que se continuasse xingando teria que chamar os seguranças do hospital. Então, o criminoso tentou agredir a cristã e a perseguiu até a saída da sala, quando os policiais o contiveram.
E ele ameaçou: “Quero seu nome e número do NHS e vou denunciá-la à polícia por homofobia e ao Serviço de Aconselhamento e Ligação Infantil (PALS)”.
Um dos policiais ainda repreendeu Jennifer, dizendo: “Por que você não pode simplesmente chamá-lo do que ele quer?”.
Nos dias seguintes do episódio, a enfermeira continuou se sentindo impactada pelas ameaças e pelo racismo sofrido. Ela passou noites sem dormir.
Punições
Mesmo sendo vítima de um ataque, a gerente da ala de Jennifer informou que ela tinha que respeitar a "igualdade e diversidade" de acordo com o código de conduta do Conselho de Enfermagem e Obstetrícia, e foi pressionada a contar o que aconteceu à direção do hospital.
A enfermeira respondeu que respeitava a orientação sexual das pessoas, mas questionou porque suas crenças não eram respeitadas, afirmando que não podia negar a realidade biológica.
Jennifer Melle foi investigada e punida pelo NHS, o sistema de saúde da Inglaterra. No relatório da investigação, ela foi acusada de "não respeitar a identidade preferida do paciente".
Em outubro de 2024, a cristã foi convocada para uma audiência disciplinar, recebeu uma advertência final por escrito e foi encaminhada ao Conselho de Enfermagem e Obstetrícia (NMC).
O Conselho também declarou que Jennifer é "um risco potencial" por não usar a "identidade de gênero" preferida do paciente pedófilo.
Logo depois, a enfermeira foi transferida para outra ala do hospital e rebaixada de cargo. Além disso, seu nome foi apagado do sistema interno, dificultando que ela peça turnos extras para complementar sua renda.
Liberdade religiosa atacada
Com sua carreira em risco, Jennifer entrou com uma ação contra o NHS, por assédio, discriminação e interferência em sua liberdade religiosa, com o apoio da Christian Legal Center, que defente os direitos religiosos.
“Estou arrasada com a forma como fui tratada e acredito que estou sendo abusada institucionalmente, assediada, intimidada e discriminada racialmente’, desabafou Jennifer.
"Desde que expressei minhas crenças cristãs sob extrema pressão, tenho sido uma mulher marcada. Não me sinto apoiado por meus colegas ou pelo NHS, após o abuso racial e a ameaça de violência física do paciente. Permaneci profissional o tempo todo e sempre tratei cada indivíduo com dignidade e respeito”.
E acrescentou: “Fui colocada em risco, mas estou sendo tratada como uma criminosa. Mas estou confiando em Jesus para cuidar de mim. Tenho que tomar uma posição sobre esta questão e estou preocupada com quantos outros trabalhadores do NHS estão sofrendo em silêncio durante experiências semelhantes”.
Para Andrea Williams, executiva-chefe do Christian Legal Center, o tratamento do NHS é injusto e desigual.
"O NHS parece permanecer capturado pela ideologia transgênero a ponto de estar preparado para apoiar um pedófilo condenado, que estava claramente muito perturbado e gritando comentários racistas, do que a enfermeira cristã”, condenou Andrea.
A situação de Jennifer é a mais recente de uma série de casos em que a política do NHS apoia a ideologia trans a qualquer custo.
“É hora de o governo impedir que as políticas de igualdade e diversidade sejam usadas como arma no NHS para punir enfermeiras inocentes que estão apenas fazendo seu trabalho”, defendeu Andrea.
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