Escola constrange aluno ao pedir que ele troque de roupa em frente a meninas, nos EUA

Integrantes da diretoria da escola estão sendo acusados pela defesa do aluno por assédio sexual e invasão da privacidade do estudante.

Fonte: Guiame, com informações do ToddStarnes.comAtualizado: quarta-feira, 22 de março de 2017 às 12:19
Banheiro transgênero. (Foto: The Daily Signal)
Banheiro transgênero. (Foto: The Daily Signal)

Um adolescente foi informado pela diretoria de sua escola que ele tinha que "tolerar" se despir na frente de uma aluna e tornar este ato o mais "natural" possível, de acordo com uma ação apresentada em um tribunal federal da Pensilvânia e tem gerado grande repercussão.

O processo, apresentado na última terça-feira pelo 'Alliance Defending Freedom e Independence Law Center' (Centro Jurdídico da Aliança em Defesa da Liberdade e Independência), alega que o Distrito Escolar de Boyertown envergonhou o adolescente e violou sua privacidade pessoal. Eles também acusam a instituição de assédio sexual.

"Nenhuma escola deve roubar de qualquer estudante sua privacidade pessoal, legalmente protegida", disse o advogado do Centro Jurídico, Randall Wenger. "Nós confiamos que nossas crianças não serão forçadas a entrar em situações emocionalmente vulneráveis ​​como esta, quando estiverem sob cuidado de nossas escolas porque é dever de uma escola proteger e respeitar a privacidade e a dignidade corporais de todos os estudantes".

No caso "Joel Doe" (nome do aluno em questão) - a escola claramente ignorarou esse dever, alertou o grupo de advogados.


O caso
Tudo começou no segundo semestre de 2016, quando o adolescente estava trocando de roupa dentro de um vestiário da escola, se preparando para uma aula de educação física.

"De repente ele percebeu que havia uma estudante do sexo oposto, trocando de roupa no mesmo vestiário que ele, usando apenas shorts e sutiã", diz o processo.

O menino, junto com vários de seus colegas de classe relataram a ocorrência ao diretor assistente da escola (que agora está respondendo ao processo como réu).

"Dr. Foley indicou que aquela era uma questão subjetiva, mas que os alunos que psicologicamente se identificam com gênero oposto poderiam escolher o vestiário e banheiro que quisessem para usar, que o sexo biológico não importa neste caso", diz o processo.

O adolescente perguntou a Foley se havia algo que poderia ser feito para garantir sua privacidade em uma situação como esta.

"Dr. Foley disse a Joel Doe para 'tolerar' e tornar isto o mais 'natural' possível", afirma o processo.

O que tem sido colocado como agravante da situação é que os pais não foram informados sobre a decisão do Distrito Escolar sobre permitir que os alunos de um determinado sexo biológico usem os vestiários e banheiros de estudantes do sexo oposto.

"A diretriz do Distrito para Joel Doe é que ele deve mudar com estudantes do sexo oposto, e torná-lo tão natural quanto possível, e que qualquer coisa menos seria intolerante e bullying contra os alunos que professam uma identidade de gênero com o sexo oposto", o Ações judiciais.


Escola "inclusiva"

Os pais do rapaz procuraram a diretoria da escola e foram informados de que o Distrito Escolar é "inclusivo".

A ação alega que Foley disse aos pais do garoto que seu filho poderia usar o escritório da enfermeira para trocar, caso ele quisesse - por não aceitar se trocar na frente de meninas.

O diretor Brett Cooper - que também é réu neste caso - apoiou a decisão de seu assistente.

O Superintendente Richard Faidley sugeriu que se "Joel Doe se sentisse desconfortável em trocar de roupa na frente de estudantes do sexo oposto, poderia usar o escritório da enfermeira ou então poderia simplesmente retirar-se da escola e ser educado em casa".

O distrito escolar ainda não respondeu ao processo.

Se o distrito escolar for considerado culpado, deve imediatamente demitir os membros da diretoria: Faidley, Cooper e Foley. O comportamento deles tem sido considerado pelo Centro Jurídico como repulsivo.

Mas o processo ilustra claramente a política de banheiros transgêneros, que tem sido forçada em todos os vestiários de escolas pública dos EUA.

Como evidenciado pelo comportamento do distrito escolar, a resistência a este doutrinamento perverso parece ser tratada como preconceito e intolerância.

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