O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle participaram, na noite desta terça-feira (17), de um culto de ação de graças de fim de ano realizado no Salão Branco do Palácio do Planalto para uma plateia de políticos e religiosos.
Bolsonaro afirmou que depois do atentado, “só pedia que Deus não deixasse órfã a filha de 7 anos”. “O resto, com amigos e com brasileiros de verdade, nós superaríamos os obstáculos”, acrescentou.
“É motivo de honra e de orgulho e de satisfação vê-los publicamente aceitando Jesus nesta Casa”, prosseguiu, sendo interrompido pelos aplausos.
Ao conseguir continuar, falou: “Nessa casa que estava carente da Sua palavra. O Brasil mudou.”
“Aleluia!”, respondeu o público.
‘Revolucionaremos o Brasil’
Aos parlamentares presentes, Bolsonaro disse que “nós revolucionaremos o Brasil” e que é “nosso dever produzir a felicidade e construir com lealdade, com ética, com religião, respeitando o próximo”.
Em sua fala ainda, Bolsonaro fez menção ao escritório comercial inaugurado em Jerusalém, em Israel, e à relação econômica com os povos árabes, estremecida quando foi anunciada uma possível embaixada na antiga capital israelense.
Como fez em outras oportunidades, o presidente comparou as características do Brasil com as de Israel. "Olhe o que eles não têm e veja o que eles são. Olhe o que o Brasil tem o que o Brasil não é".
Bolsonaro agradeceu aos parlamentares e destacou o poder que o legislativo tem para mudar o Brasil.
"Vi aqui ex-deputado, velhos parlamentares, jovens parlamentares. Ah, se vocês soubessem o poder que vocês têm. Me desculpem, parlamentares. Muitos não sabem o poder que têm. O poder de mudar o mundo e transformar o nosso Brasil." E continuou: "Meus amigos parlamentares, temos tudo para mudar o Brasil".
‘Ato profético’
Havia cerca de 600 pastores no Salão Branco do Palácio do Planalto, segundo o pastor Fontenele, que discursou no evento. Ele disse que o culto era um "ato profético inédito na história da República" e que “o inferno está sendo abalado”.
Logo no início da cerimônia, e antes da tradicional execução do hino nacional, Bolsonaro leu um texto da Bíblia, a oração do rei Davi.
O texto recitado pelo presidente estava no capítulo 29 do primeiro livro de Crônicas, que relata a história de Israel. O contexto mostra Davi em seus últimos dias de vida pouco antes de passar o trono para o filho Salomão, que governou durante o que foi, segundo o Velho Testamento, o período mais próspero dos israelenses.
Também presente, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, fez uma correção, ao ser anunciada. “Não é ministra, não. É pastora canelinha de fogo”, afirmou. A plateia reagiu com gritos de “Aleluia” e “glória a Deus”.
Ela fez uma oração, na qual disse que "chegou um novo tempo no Brasil". Mencionou a queda do número de homicídios neste ano e falou que “o milagre está só começando”.
O pastor Samuel Câmara, da Assembleia de Deus citou a "Amazônia, tão bem preservada por Deus e pelos brasileiros".
O bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal, representou Edir Macedo, que está em viagem ao exterior.
O pastor e ex-deputado Robson Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra, afirmou a Bolsonaro: "Deus está honrando o seu governo". "Seu coração é um coração de gratidão", continuou.
O pastor e ex-deputado Mário de Oliveira (PR-MG), da Igreja Quadrangular, disse que o governo melhorou a economia. Como prova, ele mencionou que viu filas em shoppings para comprar roupas, almoçar e lanchar, além de quantidade maior de pessoas nas estradas viajando. "Pude ver muito mais pessoas felizes, alegres", disse Oliveira.
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