Esta casa estava carente da Palavra de Deus, diz Bolsonaro em culto no Palácio do Planalto

Celebração realizada por ocasião das festividades de final de ano reuniu cerca de 600 pastores no Salão Branco.

Fonte: Guiame, com informações do Poder 360Atualizado: quarta-feira, 18 de dezembro de 2019 às 15:26
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle participam de um culto de ação de graças no Palácio do Planalto. (Foto: Reprodução/EBC)
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle participam de um culto de ação de graças no Palácio do Planalto. (Foto: Reprodução/EBC)

O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle participaram, na noite desta terça-feira (17), de um culto de ação de graças de fim de ano realizado no Salão Branco do Palácio do Planalto para uma plateia de políticos e religiosos.

Bolsonaro afirmou que depois do atentado, “só pedia que Deus não deixasse órfã a filha de 7 anos”. “O resto, com amigos e com brasileiros de verdade, nós superaríamos os obstáculos”, acrescentou.

“É motivo de honra e de orgulho e de satisfação vê-los publicamente aceitando Jesus nesta Casa”, prosseguiu, sendo interrompido pelos aplausos.

Ao conseguir continuar, falou: “Nessa casa que estava carente da Sua palavra. O Brasil mudou.”

“Aleluia!”, respondeu o público.

‘Revolucionaremos o Brasil’

Aos parlamentares presentes, Bolsonaro disse que “nós revolucionaremos o Brasil” e que é “nosso dever produzir a felicidade e construir com lealdade, com ética, com religião, respeitando o próximo”.

Em sua fala ainda, Bolsonaro fez menção ao escritório comercial inaugurado em Jerusalém, em Israel, e à relação econômica com os povos árabes, estremecida quando foi anunciada uma possível embaixada na antiga capital israelense.

Como fez em outras oportunidades, o presidente comparou as características do Brasil com as de Israel. "Olhe o que eles não têm e veja o que eles são. Olhe o que o Brasil tem o que o Brasil não é".

Bolsonaro agradeceu aos parlamentares e destacou o poder que o legislativo tem para mudar o Brasil.

"Vi aqui ex-deputado, velhos parlamentares, jovens parlamentares. Ah, se vocês soubessem o poder que vocês têm. Me desculpem, parlamentares. Muitos não sabem o poder que têm. O poder de mudar o mundo e transformar o nosso Brasil." E continuou: "Meus amigos parlamentares, temos tudo para mudar o Brasil".

‘Ato profético’

Havia cerca de 600 pastores no Salão Branco do Palácio do Planalto, segundo o pastor Fontenele, que discursou no evento. Ele disse que o culto era um "ato profético inédito na história da República" e que “o inferno está sendo abalado”.

Logo no início da cerimônia, e antes da tradicional execução do hino nacional, Bolsonaro leu um texto da Bíblia, a oração do rei Davi.

O texto recitado pelo presidente estava no capítulo 29 do primeiro livro de Crônicas, que relata a história de Israel. O contexto mostra Davi em seus últimos dias de vida pouco antes de passar o trono para o filho Salomão, que governou durante o que foi, segundo o Velho Testamento, o período mais próspero dos israelenses.

Também presente, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, fez uma correção, ao ser anunciada. “Não é ministra, não. É pastora canelinha de fogo”, afirmou. A plateia reagiu com gritos de “Aleluia” e “glória a Deus”.

Ela fez uma oração, na qual disse que "chegou um novo tempo no Brasil". Mencionou a queda do número de homicídios neste ano e falou que “o milagre está só começando”.

O pastor Samuel Câmara, da Assembleia de Deus citou a "Amazônia, tão bem preservada por Deus e pelos brasileiros".

O bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal, representou Edir Macedo, que está em viagem ao exterior.

O pastor e ex-deputado Robson Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra, afirmou a Bolsonaro: "Deus está honrando o seu governo". "Seu coração é um coração de gratidão", continuou.

O pastor e ex-deputado Mário de Oliveira (PR-MG), da Igreja Quadrangular, disse que o governo melhorou a economia. Como prova, ele mencionou que viu filas em shoppings para comprar roupas, almoçar e lanchar, além de quantidade maior de pessoas nas estradas viajando. "Pude ver muito mais pessoas felizes, alegres", disse Oliveira.

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