O grupo terrorista Estado Islâmico lançou recentemente um vídeo de 11 minutos, no qual adverte os Estados Unidos sobre o planejamento de outro ataque, como o de 11/09 (2001).
Os militantes disseram que a localização geográfica da América do Norte não vai trazê-los a segurança que os Estados Unidos acreditam ter e advertiu que um "exército jihadista está chegando".
O jornal "The Independent" observou que o vídeo intitulado "Vamos queimar a América" não é o primeiro neste perfil - em janeiro, o grupo advertiu sobre a decapitação do presidente Barack Obama e os planos de transformar a América em uma província muçulmana.
O Estado Islâmico conquistou territórios significativos no Iraque e na Síria e tem procurado expandir seu califado islâmico em toda a região. Os EUA e uma ampla coalizão de aliados, incluindo uma série de Estados árabes, já reagiram contra a ação do EI, com ataques aéreos aos alvos terroristas.
O vídeo mais recente adverte que a os EUA "acredita erroneamente que está segura por causa de sua localização geográfica".
"Assim, vocês percebem que invadem as terras muçulmanas, e acham que o exército da Jihad não vai chegar em suas terras", acrescentou a mensagem.
"Mas o 'sonho americano' de ter a segurança tornou-se uma miragem. Hoje não há segurança para todos os americanos no globo".
O porta-voz do EI no vídeo continuou: "Mas hoje, é hora de dar o troco, pela graça de Deus, hoje os mujahideen são muito mais fortes e têm mais recursos Assim, eles são capazes de queimar os Estados Unidos novamente..."
Os jihadistas lembraram ainda no vídeo, das várias decapitações de cidadãos norte-americanos que têm efetuado, incluindo a morte do jornalista James Foley.
O vídeo também expressa o orgulho por outros ataques extremistas islâmicos contra o Ocidente, incluindo os tiroteios em Paris em janeiro, realizados pelo atirador francês, nascido Amedy Coulibaly, e do canadense Michael Zehaf-Bibeau no Parlamento canadense, em 2014.
Grupos de direitos humanos e repórteres documentaram os abusos extensivos, realizadas pelo EI em uma base diária. Enquanto os homens têm sido rotineiramente decapitados em assassinatos em massa, muitas vezes gravados em vídeo, mulheres e crianças foram escravizadas, espancadas e estupradas.
No início desta semana, um trabalhador humanitário no Iraque revelou a história de uma menina da etnia de nove anos de idade (da etnia Yazidi), que havia sido estuprada por pelo menos 10 militantes, resultando em uma gravidez.
O Estado Islâmico tem como um dos principais alvos de sua destruição, as minorias religiosas, especialmente os cristãos.
Em fevereiro, o grupo terrorista divulgou um vídeo intitulado "uma mensagem assinada com sangue à Nação da Cruz", no qual ele mostrou as decapitações de 21 cristãos coptas que haviam sido sequestrados na Líbia.
Os jihadistas também sequestraram mais de 250 cristãos assírios, e estão pedindo US $ 30 milhões por a sua libertação.
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