Uma estátua de Jesus Cristo foi decapitada e arrancada de um pedestal em uma igreja católica na Flórida, em uma série de ataques similares nos Estados Unidos.
O padre brasileiro Edivaldo da Silva, pároco há três anos na Paróquia Bom Pastor, no sudoeste de Miami-Dade, se deparou com o ato de vandalismo na quarta-feira (15). O caso está sendo investigado pela polícia.
“Este incidente entristeceu a comunidade”, disse a Good Shepherd em comunicado. “É muito cedo para chegar a qualquer conclusão, mas vimos outras igrejas vandalizadas em todo o país. Condenamos totalmente essa ação. Convidamos nossa comunidade a orar pela paz”.
Por causa do acontecimento, a igreja contratou um guarda de segurança noturno.
A Arquidiocese de Miami espera que a polícia “investigue esta profanação como um crime de ódio”.
“A estátua, localizada fora da igreja, era de propriedade privada e sagrada”, disse à Fox News a porta-voz da Arquidiocese de Miami, Mary Ross Agosta.
Na noite do último domingo (12), a Primeira Igreja Presbiteriana no centro de Fairmont, no estado da Virgínia, também foi alvo de vandalismo. Duas janelas foram destruídas do lado de fora, além de danos ao jardim.
O pastor da igreja, Meighen, disse que havia sinais de tentativas de apedrejamento em outras partes do prédio, que não tiveram sucesso porque as janelas estavam protegidas por uma cobertura plástica.
Onda de ataques
No sábado da semana passada, um homem entrou com seu carro na Igreja Católica Queen of Peace, enquanto fiéis se preparavam para a missa. Ele derramou gasolina e incendiou o prédio antes de fugir.
No mesmo dia, uma igreja católica de 249 anos em Los Angeles foi tomada por chamas. A igreja de San Gabriel, que estava passando por reformas para o seu 250º aniversário, pegou fogo em torno das 4 da manhã, queimando o telhado e o interior do prédio.
Após a morte de George Floyd, manifestantes do Black Lives Matter pediram a derrubada de estátuas e monumentos. O ativista Shaun King chegou a pedir que todas as imagens que retratam Jesus como um “europeu branco” fossem demolidas, porque serem formas de “supremacia branca” e “propaganda racista”.
Enquanto isso, as pessoas nas redes sociais criticam a falta de cobertura da imprensa americana sobre os recentes ataques às igrejas.
“As igrejas estão sendo totalmente destruídas”, comentou o autor de direita Mike Cernovich no Twitter. “Por que essa não é a maior manchete do dia?”
Sean Feucht, líder de adoração na Bethel Church, na Califórnia, também comentou os incidentes, questionando: “Onde está a afronta?”
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