Estudante se recusa a recitar pilares do islamismo e é penalizada com nota zero

John Kevin e Melissa Wood entraram com uma ação contra a escola de sua filha, depois que ela se recusou a recitar os pilares da fé islâmica durante uma aula de história, que dizia: "Não há Deus como Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: terça-feira, 2 de fevereiro de 2016 às 14:40

Um casal entrou com uma ação contra uma escola pública no estado de Maryland (EUA), após a instituição ter dado notas baixas a sua filha por ela não querer fazer trabalhos que falam sobre a doutrina do Islã. Os pais da garota acreditam que a escola estaria violando suas crenças cristãs.

John Kevin e Melissa Wood estão sendo representados pelo escritório 'Thomas More Law Center' na ação de direitos civis, que foi apresentada em 27 de janeiro, diante de uma Corte Distrital dos EUA contra o Conselho de Educação, o diretor e o vice-diretor da escola pública de ensino médio de 'La Plata', em Maryland.

Os pais se opuseram ao que eles chamaram de 'doutrinação e propaganda islâmica' nas aulas de história de sua filha.

Segundo o processo, o "currículo, práticas, políticas, ações, procedimentos e costumes da escola promovem a fé islâmica, exigindo que os estudantes recitem os cinco pilares do islamismo".

O texto da ação diz que os pais reclamaram que a escola "exigia que os alunos da 11ª série, na aula de História Mundial, professassem declarações sobre os ensinamentos e crenças do islamismo em planilhas escritas como tarefas de casa que valiam pontos".

A classe inteira foi ensinada que "a fé da maioria dos muçulmanos é mais forte do que a fé dos cristãos em média".

A filha do casal ​​também teria sido obrigada a professar a Shahada (o primeiro pilar do islamismo, também conhecido em português também como Chacado) e declarar: "Não há deus senão Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".

"Esta declaração está em contradição direta com as crenças cristãs ensinadas para a aluna e aponta que seria pecaminosa a atitude da adolescente em expressar que não há qualquer outro deus senão o Deus monoteísta cristão", alerta a ação.

Os pais acusaram a escola de usar dois livros diferentes para a aula de História Mundial. O primeiro não contém um capítulo dedicado exclusivamente ao islamismo. Já o segundo livro - que os alunos estão autorizados a levar para casa - contém seções adicionais sobre exclusivamente sobre a religião islâmica.

"Os requerentes da ação, John e Melissa Wood se opuseram à exigência de que sua filha recebe a instrução religiosa e seja doutrinada sob a fé islâmica como parte de sua educação secundária pública", declarou a ação judicial.

Quando o pai da estudante se queixou à escola sobre a tarefa, a vice-diretora Shannon Morris apresentou uma queixa contra ele junto à polícia, que lhe disse que ele foi impedido adentrar as instalações da escola e uma ordem de medida protetiva estava em vigor.

A escola, em seguida, deu nota zero à filha do casal em várias tarefas na aula de História Mundial, por ela ter se recusado a violar recitar os pilares da fé islâmica.

"Os réus têm tratado a crença e herança cristãs dos queixosos com indiferença deliberada, e têm sido hostis com a aluna e sua família", o processo alega.

O processo alega que os réus violaram as Alterações da 1ª e 14ª e Lei dos Direitos Civis.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições