Especialistas de 11 países europeus e representantes da União Europeia (UE) e da ONU realizaram nesta segunda-feira (3) em Estocolmo uma primeira reunião para impulsionar a criação de um tribunal internacional que julgue jihadistas que combateram com o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
O ministro do Interior sueco, Mikael Damberg, anfitrião do encontro, elogiou o “grande e crescente interesse” internacional pela iniciativa, que reuniu especialistas de Noruega, Finlândia, Dinamarca, Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suíça e Reino Unido, além da Suécia.
As conclusões do encontro serão apresentadas nesta sexta-feira (07) ao término de uma reunião da UE aos demais ministros de Interior, segundo explicou Damberg em um pronunciamento.
Além disso, o ministro sueco revelou que o governo holandês deve convocar uma conferência internacional sobre o tema para setembro em Nova York, coincidindo com a realização da Assembleia Geral da ONU.
A postura sueca é que o tribunal, que estaria situado na região do conflito para facilitar o acesso a provas e testemunhas, julgue também possíveis crimes de guerra cometidos por outras partes, embora Damberg tenha admitido a dificuldade dessa empreitada.
Vários países como Alemanha e Suécia, assim como a Comissão das Relações Exteriores do Parlamento Europeu, defenderam nos últimos meses a conveniência de criar um tribunal internacional para julgar os jihadistas que combateram com o Estado Islâmico.
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