Farmacêuticos cristãos serão obrigados a vender remédios contraceptivos nos EUA

Em Washington, um farmacêutico podia negar a venda do remédio por suas convicções religiosas, enquanto outros a vendiam normalmente. As novas regras exigem que uma farmácia entregue todos os medicamentos, mesmo que o proprietário se oponha.

Fonte: Guiame, com informações de Religion News ServiceAtualizado: sexta-feira, 24 de julho de 2015 às 20:28
As novas regras exigem que uma farmácia entregue todos os medicamentos, mesmo que o proprietário se oponha.
As novas regras exigem que uma farmácia entregue todos os medicamentos, mesmo que o proprietário se oponha.

 

Em Washington, nos Estados Unidos, poderá ser exigido que todas as farmácias vendam medicamentos contraceptivos, mesmo que o proprietário tenha alguma objeção religiosa. A determinação foi anunciada nesta quinta-feira (24) pelo tribunal federal de apelações.

A decisão, tomada pelo 9º Circuito Tribunal de Apelações de San Francisco, veio por um caso apresentado por farmacêuticos que se opuseram à entrega de contraceptivos de emergência. O 9º Circuito derrubou um tribunal inferior que havia dito as regras eram inconstitucionais.

Em Washington, um farmacêutico podia negar a venda do remédio por suas convicções religiosas, enquanto outros a vendiam normalmente. As novas regras exigem que uma farmácia entregue todos os medicamentos, mesmo que o proprietário se oponha.

O procurador-geral Bob Ferguson disse que a decisão foi "uma grande vitória para o povo de Washington." "As decisões relativas aos cuidados médicos – incluindo os direitos reprodutivos – são exclusivamente tomadas entre o paciente e seu médico", disse Ferguson.

Kristen Waggoner, vice-presidente de Serviços Jurídicos para o grupo Alliance Defending Freedom (Aliança de Defesa à Liberdade, em tradução livre), disse que os farmacêuticos devem apelar a decisão.

"Ninguém deve ser forçado a escolher entre suas convicções religiosas ou os meios de subsistência de suas empresas familiares, particularmente, quando o Estado permite referências para qualquer outro motivo", disse Waggoner.

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