Adhemar de Campos durante louvor na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Em sua quarta edição, a Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) se iniciou na manhã desta quarta-feira (12) com um Café de Pastores.
O evento, que vai até sexta (14) no Espaço São Luis, foi aberto pelos louvores de Adhemar de Campos, que levou pastores e líderes a um momento de adoração.
Marilene Terrengui, presidente da Associação dos Editores Cristãos (ASEC), foi a primeira a se pronunciar. "Quando eu entrei aqui, a primeira coisa que veio ao meu coração foi: 'Que lugar maravilhoso, que paz'. Onde Ele reina, há paz", disse ela, grata pela realização do evento.
Posteriormente, Terrengui convidou a vereadora Patricia Bezerra para discursar. "Deus nos criou não para sermos marionetes dele, mas para termos relacionamento com Ele. Os nossos planos começam no campo das relações", disse Bezerra.
"Eu não venho aqui como uma pessoa pública, mas como uma amiga da ASEC. Amizade fala de parceria, de acordo e há concordância entre nós, em seus objetivos", afirmou a vereadora, relembrando que a FLIC já integra o calendário oficial de São Paulo.
Beto Tricoli, Patricia Bezerra e Marilene Terrengui na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
O deputado estadual Beto Tricoli, que foi ao evento como representante do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin e do secretário de Turismo do estado, Roberto de Lucena, também teve a oportunidade de parabenizar a feira.
"Na Secretaria de Turismo, recentemente, Lucena tem desenvolvido muitos trabalhos, dentre eles o turismo religioso, especialmente o turismo cristão. As portas da secretaria estão abertas para receber sugestões e propostas nesse sentido", ressaltou ele.
Em um segundo momento de louvor, Mariana Ava conduziu a adoração ao lado de Adhemar de Campos. Depois, o reverendo da Igreja Presbiteriana Hernandes Dias Lopes deu início a pregação da Palavra, com base na passagem de Marcos 14:3-9.
Mariana Ava durante louvor na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Faça por Jesus o fez Maria
A passagem apontada por Hernandes relata a ocasião onde Maria quebrou um vaso de alabastro e ungiu Jesus com um caro perfume. " Maria fez o que pôde. Fico imaginando se nós fazemos a Jesus tudo o que podemos. Será que a nossa consagração é parcial e o nosso esforço é limitado?", questiona.
Ele continua, dizendo que Maria não apenas fez o que pôde, mas deu o seu melhor e de maneira sacrificial. "Aquele perfume representava o valor do trabalho de um ano inteiro. Ela colocou tudo isso à disposição de Jesus. Às vezes oferecemos a Jesus o resto, o que não exige nenhum sacrifício" , exorta.
Além de Maria fazer o que podia, dando o seu melhor, sacrificialmente, ela ignorou as críticas. "Às vezes somos muito comedidos em servirmos a Deus, sacrificialmente, dando o nosso melhor, porque somos muito regulados em nos preocupar com o que as pessoas pensam. Se você pensar assim, você não vai servir a Deus com todo o seu coração", continuou o pastor.
Pastor Hernandes Dias Lopes durante ministração na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
A preocupação de Maria era de agradar apenas a Jesus. "Ela fez um gesto que não era comum. Naquela época, uma mulher soltar os cabelos era um gesto imoral que comprometia a reputação. Ela não se preocupou com isso, ela queria expressar a Jesus sua profunda gratidão", explicou Hernandes.
Hernandes também fez referência às críticas que Maria recebeu. "Jesus não está dizendo que você não precisa fazer ação social, mas está dizendo que a principal motivação nossa tem que ser agradar a Deus. A ação social é muito importante, mas não é substituta do Evangelho. Temos que ajudar o pobre como consequência do Evangelho, não como substituto. É o amor de Cristo que nos constrange a cuidar do pobre", disse o pastor.
Pastor Hernandes Dias Lopes durante ministração na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Momento de oração na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Marilene Terrengui durante abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Beto Tricoli em discurso na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Patricia Bezerra em discurso na abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
Marilene Terrengui, Patricia Bezerra e Beto Tricoli cortando a faixa de abertura da FLIC. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)