"Foi Alá que me mandou fazer aquilo", diz babá muçulmana que decapitou criança

A mulher de 38 anos de idade e mãe de três filhos, Gulchehra Bobokulova admitiu sua culpa diante de repórteres, a caminho do tribunal de Moscou, embora ela também esteja sendo submetida a exames, devido a suspeitas de problemas mentais.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 4 de março de 2016 às 13:34
Bobokulova, de 38 anos de idade, também ameaçou explodir-se depois que policiais lhe pediram seus documentos de identidade. (Foto: Reuters)
Bobokulova, de 38 anos de idade, também ameaçou explodir-se depois que policiais lhe pediram seus documentos de identidade. (Foto: Reuters)
A babá muçulmana do Uzbequistão, que no início desta semana decapitou uma menina de 4 anos de idade, em Moscou, disse que "Alá ordenou" que ela cometesse o assassinato.
 
A BBC News informou que a mulher de 38 anos de idade e mãe de três filhos, Gulchehra Bobokulova admitiu sua culpa diante de repórteres, a caminho do tribunal de Moscou, embora ela também esteja sendo submetida a exames, devido a suspeitas de problemas mentais.
 
A polícia suspeita que Bobokulova tenha esperado até que os pais da menina deixassem seu apartamento na capital russa, antes de matar e depois decapitar a criança. Imagens de vídeo posteriormente mostraram a babá andando pelas proximidades de uma estação de metrô com a cabeça cortada em suas mãos, antes de ser presa pela polícia.
 
As imagens das câmeras também mostraram a mulher gritando frases como "Allahu Akbar" ("Alá é grande") e "Eu sou uma terrorista". Mais tarde, ela disse aos repórteres que estava seguindo "ordens de Alá" para cometer o crime.
 
Outras coisas que ela aparentemente teria dito, incluíam: "Eu odeio a democracia. Eu sou uma terrorista. Eu sou sua mulher-bomba. ... Eu vou morrer em um segundo" e "O fim do mundo está chegando em um segundo. ... Eu sou sua morte", relatou o jornal 'Telesur'.
 
A polícia disse que a mulher também ameaçou explodir-se depois que lhe pediram seus documentos de identidade.
 
Investigadores russos estão procurando saber se alguém mais estava envolvido no crime, mas até agora eles não estão tratando-o como um caso de terrorismo.
 
Os promotores disseram que eles acreditam que Bobokulova tenha sido "incitado" a cometer o crime, mas não disse por quem.
 
A mulher trabalhou para os pais da criança por 18 meses e, embora tivesse uma autorização de residência válida, emitida pela Rússia, ela não tinha autorização de trabalho.
 
A jornalista russa Polina Nikolskaya, que testemunhou a cena, disse à Reuters: "Eu estava a caminho da estação de metrô, perto de casa. Ela estava em pé, perto da entrada do metrô e chamou a atenção, porque ela estava gritando 'Allahu Akbar'. Eu vi que ela tinha uma cabeça sangrando em seus braços, mas eu pensei que não fosse real. As pessoas no meio da multidão disse que era real".
 
Outros relatos dos meios de comunicação locais disseram que a babá estava sob a influência de drogas não identificadas, quando ela estava andando pelas ruas e gritando com a cabeça cortada nas mãos.
 
Em homenagem à menina assassinada, moradores de moscou têm deixado brinquedos e flores na estação de metro Oktyabrskoye Polye, bem como fora do apartamento onde a garota morreu.

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