Fuzileira naval se recusa a retirar versículo da mesa de trabalho e é condenada

Na época do incidente, em maio de 2013, ela estava trabalhando no Campo Lejeune, na Carolina do Norte. Ela colou versos da Bíblia em três lugares diferentes, que diziam: "Toda arma forjada contra mim não prosperará."

Fonte: Guiame, com informações de Daily MailAtualizado: sexta-feira, 29 de maio de 2015 às 0:58
"Toda arma forjada contra mim não prosperará", diziam os versículos impressos.
"Toda arma forjada contra mim não prosperará", diziam os versículos impressos.

 

Uma fuzileira naval dos Estados Unidos foi processada por se recusar a retirar um versículo bíblico que foi impresso para ser colado em seu computador.  Agora, advogados de um instituto que lutam pela liberdade religiosa assumiram o caso.

Monifa Sterling foi condenada no ano passado por não seguir as ordens de um sargento. Na época do incidente, em maio de 2013, ela estava trabalhando no Campo Lejeune, na Carolina do Norte. Ela colou versos da Bíblia em três lugares diferentes, que diziam: "Toda arma forjada contra mim não prosperará."

"Se o governo pode pedir a um fuzileiro naval para não exibir um versículo da Bíblia, eles poderiam também tentar pedir para não fazer uma tatuagem religiosa, ou ir à igreja no domingo", disse o advogado do Instituto Liberdade Michael Berry.  "Restringir o livre exercício da religião de um fuzileiro naval é inconstitucional."

Por outro lado, o Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para as Forças Armadas considerou que a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa não se aplica a este caso, já que exibir um versículo da Bíblia "não constitui um exercício religioso", mas sim uma "oposição à boa ordem e disciplina."

No entanto, foi dada a liberdade a todos os fuzileiros de decorarem suas mesas, mas os tribunais não permitiram que a prova fosse admitida, segundo a Fox News.

"Nossos fuzileiros são treinados para lidar com as pessoas mais hostis do mundo. Eu não acho que eles tenham medo de palavras em um pequeno pedaço de papel", argumentou o advogado Hiram Sasser, do Instituto Liberdade.

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