Garoto de 10 anos cria 'clube de Drag Queens' para crianças, nos EUA

Desde os sete anos de idade, o jovem Desmond Napoles se veste como mulher, se apresentando em shows e tem o apoio dos pais para isso.

Fonte: Guiame, com informações do Daily MailAtualizado: sexta-feira, 5 de janeiro de 2018 às 15:06
Desmond Napoles tem apenas 10 anos e atua como Drag Queen desde 2014. (Foto: Instagram)
Desmond Napoles tem apenas 10 anos e atua como Drag Queen desde 2014. (Foto: Instagram)

Os clubes de Drag Queens já não são mais novidade na cidade de Nova York, mas agora um garoto de apenas 10 anos está criando o primeiro 'Drag Club' para outros meninos que querem aprender a ser transformistas como ele.

O jovem Desmond Napoles, do Brooklyn, em Nova York, é mais conhecido pelo nome 'artístico' "Desmond is Amazing" ("Desmond é Incrível"). Apesar de ainda ter apenas 10 anos, ele teria manifestado o desejo de fantasiar-se de Drag Queen ainda mais novo e, com o apoio dos pais, tornou-se um tipo de "celebridade" no circuito.

Convencido de que há mais crianças como ele, agora, o jovem precoce está lançando o "Haus of Amazing", o "primeiro e único clube de Drag Queens para crianças", onde nenhum adulto é permitido.


Histórico

Quando Desmond era mais jovem, ele transformava lençóis e toalhas de sua mãe em vestidos e perucas, além de sair pelo corredor de sua casa com os sapatos de salto dela.

"Desde o primeiro dia ... desde que eu consegui andar, costumava pegar as toalhas da minha mãe. [Eu] colocava a toalha na minha cabeça, envolvia outra ao redor do meu corpo e caminhava pelo corredor da minha casa", ele revelou à revista 'Out'.

Aos cinco anos, Desmond gostava de brincar com trens de brinquedo, mapas, videogames eBarbies, mas quando chegou aos seis anos, um vestido da princesa Elsa ("Frozen") mudou tudo - e Desmond começou a pedir a seus pais roupas de princesa ou vestidos quando estavam fazendo compras.

Admitindo que eles estavam preocupados com a forma como outras pessoas podriam ver seu filho, os pais de Desmond consultaram um terapeuta para buscar conselhos sobre o que fazer.

O terapeuta aconselhou-os de que "o melhor a fazer era não fazer nada e deixar Desmond se desenvolver naturalmente e explorar seus próprios gostos em roupas, brinquedos e atividades".

Então, com o apoio dos pais, Desmond passou a usar roupas de mulher e acabou tendo sua primeira apresentação como Drag Queen por volta dos sete anos de idade, em 2014.
Já em junho de 2015, ele participou da Parada Gay, em Nova York e a foto de sua fantasia acabou viralizando na época.

Falando sobre o clube, Desmond escreveu em um post: "As pessoas devem poder dançar, cantar ou se vestir de qualquer maneira. Você pode se expressar como quiser. Não importa se você gosta de jazz ou rap, balé ou de baile de salão, vestidos ou ternos. Você pode simplesmente ser você".

Até agora, o clube foi anunciado somente no Instagram, e é descrito como "a primeira e única casa de Drag's exclusivamente para crianças que estão buscando se tornar excelentes Drag's".


Ideologia de gênero

O caso de Desmond expoe o resultado claro da disseminação da ideologia de gênero entre as crianças, após a aceitação de seus respectivos pais.

Já classificada pela Faculdade Americana de Pediatria como um "abuso infantil", este tipo de doutrinação ideológica tem levado crianças a soofrerem com efeitos devastadores, seja psicológica ou fisicamente.

"Quando um menino biológica de outra maneira saudável acredita que ele é uma menina ou uma menina biológica de outra maneira saudável acredita que ela é um menino, um problema psicológico objetivo passa a existir com esta mentira na mente e não o corpo, e deve ser tratado como tal. Estas crianças sofrem de disforia gênero. A disforia de gênero - anteriormente listada como um transtorno de identidade de gênero - é um transtorno mental, reconhecido na mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico da Sociedade Psiquiátrica Americana. As teorias de aprendizagem psicodinâmicas e sociais da disforia de gênero nunca foram refutadas", explicou um comunicado da Faculdade.

"As crianças que usam bloqueadores de puberdade para representar o sexo oposto vão exigir que hormônios sejam usados para a mudança ou recuperação da sexualidade tardiamente na adolescência. O uso de hormônios, como testosterona e estrogênio estão associados a riscos de saúde perigosos, incluindo o descontrole da pressão arterial, coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer", acrescentou a organização.

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