Scott Marr sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que o levou a ser hospitalizado. O diagnóstico, feito pela equipe de médicos, apontava para a gravidade do caso. O estado de saúde de Marr foi piorando e ele entrou em morte cerebral.
Em 12 de dezembro – um dia após o aniversário de 61 anos de Marr – seu filho o encontrou deitado na cama, inconsciente, mas respirando. Imediatamente, uma ambulância o levou ao Hospital Metodista.
Na sala de emergência, a família foi recebida por um capelão e Preston Marr, a filha de Scott, disse ter ficado em choque. “Os médicos disseram que os exames parecem mostrar sinais de um derrame grave. [Marr] teve um inchaço cerebral significativo”.
No momento em que Marr foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele foi colocado em uma máquina de respiração e estava muito mal. “Não havia nada que pudéssemos consertar ou fazer cirurgicamente naquela noite”, disse o Dr. John Treves, neurocirurgião que tratou Marr inicialmente.
Milagre
Com a falta de perspectiva de melhora neurológica, os filhos decidiram autorizar a remoção os tubos de respiração. “Nenhum de nós queria que ele ficasse naquela cama de hospital por mais tempo do que o necessário”, disse a filha Preston.
A família de Marr pediu para que seus órgãos fossem doados, mas quando os médicos foram fazer os exames finais, surgiu uma atividade cerebral. Então tiveram de esperar. Uma tia que estava no hospital ligou para Preston e disse que percebeu o pai mexer a pálpebra. “Pensei que era apenas um reflexo”, disse Preston.
No dia seguinte, ela e os irmãos Ryan, Drew e Lauren sentaram-se ao redor da cama do pai no hospital. Ele continuava inconsciente. Eles seguraram suas mãos, despediram-se e choraram.
Chocada com os acontecimentos e sem esperança de melhora, a família Marr conversava sobre como deveria ser os preparativos para o funeral.
Testemunho
Scott Marr lembra que, ao acordar, estava cercado por sua família. Ele conta que num determinado momento, durante sua internação, lembrou-se de ter visto seu pai, que havia morrido dois anos antes.
Ele afirma que voltou à vida por causa da fé.
Marr já foi apelidado pela família de “homem milagroso”.
“Eu literalmente pensei que estava sonhando”, disse a filha Preston, que é enfermeira. “Foi o momento mais louco de todos”.
Ela fez alguns testes com o pai. Pediu para ele apertar as mãos, mas não conseguiu. Depois lhe pediu para mover os polegares. Lentamente, ele o fez. Por fim, Preston pediu-lhe para mexer os dedos dos pés. “Cada dedo se mexeu”, conta.
Pela fé
Scott diz que não é uma pessoa “extremamente religiosa” nem vai à igreja todo domingo. “Mas eu acredito em Deus. Eu acredito com todo meu coração. E agora isso é apenas uma prova para mim de que tudo que eu já ouvi é verdade. Que ele me ama. Que ele está bem aqui comigo. [Minha volta] foi um milagre”.
No hospital, Marr foi submetido a terapia física, ocupacional e fonoaudiológica. Durante uma sessão de terapia na quinta-feira, Marr trabalhou em suas habilidades na cozinha e preparou um ovo frito. Ele usava um chapéu com a frase “homem milagroso” bordado atrás.
Ele continuará a terapia da fala em nível ambulatorial para melhorar a memória de curto prazo e a multitarefa. Marr planeja “saborear cada momento” fora do hospital, que inclui comer uma refeição caseira, sentado em sua sala de estar.
Após semanas de terapia, ele deixou o hospital na quinta-feira (3).
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