Igreja bloqueia rodovia após reunir 20 mil membros em protesto nas Filipinas

A onda de protestos, finalizada nesta segunda-feira (31), começou depois que os líderes da igreja passaram a responder um processo judicial iniciado por um ex-membro.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: terça-feira, 1 de setembro de 2015 às 20:05
Manifestantes bloquearam a rodovia principal de Manila com cerca de 20 mil pessoas. (Foto: Reuters)
Manifestantes bloquearam a rodovia principal de Manila com cerca de 20 mil pessoas. (Foto: Reuters)

 

Um influente grupo cristão nas Filipinas terminou, nesta segunda-feira (31), uma série de protestos em favor de seus líderes, que estão respondendo a um processo judicial iniciado por um ex-membro. Pelo menos 20 mil fiéis da igreja bloquearam a estrada principal da capital do país durante negociações com as autoridades.

A Iglesia ni Cristo (Igreja de Cristo, em tradução literal), ou INC, tem 2 milhões de membros, sendo que a maioria deles estão nas províncias das Filipinas. Esses cristãos decidem o alvo de seus votos de acordo com o conselho de seus líderes, por isso, a denominação é cortejada por políticos e tem influência sobre as nomeações governamentais.

Os membros da igreja têm protestado desde quinta-feira, 27/09, contra a "interferência" que eles enxergam do governo nos assuntos da igreja. Na manhã de sexta-feira (28), eles bloquearam a rodovia principal de Manila com cerca de 20 mil pessoas, aponta a polícia.

Mais tarde, um líder da igreja disse aos cristãos que resolveu problemas após algumas conversas com o governo, então o protesto acabou.

"A INC e o governo se reuniram e, nesta discussão, as duas partes explicaram seus lados. Por isso, tudo está calmo agora. Esta reunião pacífica, que começou na quinta-feira à tarde, vai terminar também pacificamente nesta manhã de segunda-feira", disse disse Bienvenido Santiago, evangelista geral da INC, em um comunicado.

Um ex-ministro da igreja tinha tomado medidas legais contra seus líderes, queixando-se de detenção ilegal, um processo penal que pode levar à prisão de alguns funcionários da INC. Santiago não se referiu ao caso em sua declaração, e os porta-vozes do governo não estavam disponíveis para comentar sobre o assunto.

O governo tem dito, repetidamente, que seu dever é tomar as queixas de qualquer cidadão ou entidade, e não está interferindo em assuntos internos de qualquer organização.

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