Para acabar com a discriminação baseada na sexualidade a Igreja Católica na Alemanha decidiu atualizar suas leis trabalhistas.
Aprovada na terça-feira (23), a emenda é feita quase um ano depois que 125 funcionários da instituição se declararam homossexuais em uma manifestação para acabar com a discriminação sob as regras da Igreja.
Até agora, os funcionários da Igreja Católica podiam perder seus empregos ao se declararem estar em um relacionamento do mesmo sexo ou se casassem novamente após o divórcio.
"Explicitamente, como nunca antes, a diversidade nas instituições da Igreja é reconhecida como um enriquecimento", anunciou a Conferência Episcopal Alemã.
Acrescenta que “todos os funcionários podem, independentemente de suas funções concretas, origem, religião, idade, deficiência, sexo, identidade sexual e modo de vida”, ser representantes de uma igreja que “serve as pessoas”.
"Desde que tragam uma atitude positiva e abertura em relação à mensagem do evangelho [e] respeitem o caráter cristão da instituição", concluiu.
Pressão por reforma
O Comitê Central dos Católicos Alemães disse que a mudança estava "atrasada", enquanto a Comunidade Feminina Católica Alemã descreveu a reforma como um "marco".
Thomas Schüller, especialista em direito canônico, disse à agência de notícias alemã DPA que a decisão foi "impulsionada pelos tribunais trabalhistas estaduais", que há muito tempo têm precedência em questões de direito trabalhista da Igreja em relação ao estilo de vida pessoal.
Christian Weisner, do grupo de defesa "We Are Church", saudou a mudança, mas observou que "provavelmente também foi devido à falta de pessoal".
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