Igrejas na China suspendem cultos devido a coronavírus

O número de mortos por coronavírus na China subiu para 81 nesta segunda-feira (27).

Fonte: Guiame, com informações da CHVN RadioAtualizado: segunda-feira, 27 de janeiro de 2020 às 16:48
As igrejas da China enfrentam desafio de permanecer abertas durante o surto. (Foto: Reprodução/Bitter Winter)
As igrejas da China enfrentam desafio de permanecer abertas durante o surto. (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Várias igrejas em três províncias chinesas suspenderam seus serviços devido a preocupações com a disseminação do coronavírus, informa o portal canadense CHVN.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, 1.975 pessoas em 30 províncias contraíram o vírus.

As igrejas na China já estão enfrentando dificuldades em permanecer abertas devido às restrições que o regime comunista impõe aos cristãos e à Bíblia. Agora, restrições adicionais aos moradores por causa do surto estão dificultando a participação nos cultos da igreja.

De acordo com CHVN, as cidades estão tomando precauções extras contra a propagação do vírus.

A cidade de Wuhan – onde a contaminação é maior, até o momento – interrompeu seu transporte público e outras cidades estão pedindo aos moradores que restrinjam seu tempo em público. Essas precauções estão aumentando a dificuldade dos cidadãos de comparecerem aos cultos da igreja.

Em 14 de abril, dois locais de reunião no distrito de Jiang'an, na cidade de Wuhan, foram forçados a fechar, e tiveram seus ativos e objetos saqueados pelas autoridades.

Cerca de 20 funcionários, incluindo o vice-chefe do Departamento de Trabalho da Frente Unida do distrito, invadiram um local da reunião da igreja em Jinyuan Plaza e vasculharam todos os cômodos, eventualmente confiscando a caixa de doações, centenas de livros, incluindo Bíblias e hinários; até almofadas usadas para orar foram tomadas.

A maioria das igrejas registradas ainda está em serviço, mas algumas, como a diocese de Ningbo, estão alterando suas práticas de comunhão.

De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”.

A SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002.

O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando em torno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS havia sido relatado mundialmente.

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