Uma escola nos Estados Unidos causou polêmica após impedir que um aluno cantasse louvor em um show de talentos. Depois da repercussão do caso, a instituição voltou atrás na decisão.
A organização de advocacia cristã, First Liberty Institute, informou que a West Ward Elementary em Allegan, Michigan, inicialmente não permitiu que um aluno cantasse músicas dos artistas cristãos Colton Dixon e Brandon Lake.
Os educadores alegaram que as letras das músicas eram muito "cristãs", e por isso, o aluno não deveria cantá-las na instituição. Porém, a decisão teve um rumo diferente depois que a First Liberty enviou uma carta aos administradores da escola.
“Somos gratos pela pronta atenção da escola à nossa carta e por reconhecerem que a lei está claramente do lado dos alunos”, disse Kayla Toney, advogada da First Liberty, em um comunicado.
E continuou: “Nossos clientes estão ansiosos para cantar louvores, conforme ensaiado e planejado, no show de talentos em 23 de maio”.
Decisão legal
O superintendente do distrito escolar público de Allegan, James Antoine, relatou que, uma vez que preocupações foram levantadas sobre a condução da situação referente ao show de talentos, ela foi resolvida.
“Após análise, foi determinado que a equipe escolar não estava familiarizada com as diretrizes legais relativas à expressão religiosa em um ambiente escolar público”, dizia o comunicado.
“Para esclarecer: os alunos têm permissão para apresentar músicas de sua escolha, incluindo aquelas com conteúdo religioso, desde que o material esteja em conformidade com o código de conduta estudantil — especialmente no que diz respeito à linguagem e ao tema. Músicas religiosas foram, e continuarão sendo, permitidas em eventos escolares, como shows de talentos”, acrescentou.
Após a resolução do caso, James ficou feliz e pediu desculpas por qualquer confusão ou consternação causada no processo:
“Lamentamos qualquer confusão ou frustração que esta situação possa ter causado e continuamos comprometidos em apoiar os diversos talentos dos nossos alunos”.
‘É inconstitucional’
Kayla contou que a First Liberty soube da reclamação inicial em 29 de abril, quando o pai do aluno entrou em contato para explicar que seu filho de 9 anos foi informado de que o louvor não poderia ser tocado na apresentação.
"Nós intervimos imediatamente. Acontece que o doce menino de 9 anos estava praticando o mês todo. E ele já tinha avisado a escola há mais de um mês qual seria sua música", disse Kayla à CBN News.
A advogada chamou a resposta rápida da escola de um "ótimo resultado". E a First Liberty pediu à instituição que fornecesse treinamento para ajudar a equipe a lidar melhor com essas questões no futuro.
Além disso, ela enfatizou a importância de se manifestar e tomar medidas quando esses eventos ocorrerem, observando que as crianças no centro dessa história provavelmente não teriam conseguido participar do evento se a First Liberty não tivesse se envolvido.
"Ele provavelmente não teria sido autorizado a participar, ou teria sido pressionado e forçado a mudar sua música e escolher uma letra diferente da aprovada pelo diretor", explicou Kayla.
"Isso é errado, é inconstitucional, e estamos muito felizes que isso não tenha acontecido. Somos muito gratos por esta família ter se manifestado, porque é muito mais fácil deixar que a cultura do cancelamento e a pressão simplesmente nos silenciem”, concluiu.
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