Rich Penkoski foi ordenado por um juiz do condado de Washington em Bartlesville, Oklahoma, a ficar em silêncio nas redes sociais por cinco anos.
O pastor usou a Bíblia em postagens para se opor a uma igreja que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e uma apresentação pública de drag queen na frente das crianças.
A organização sem fins lucrativos “The Rutherford Institute”, que trabalha pela liberdade civil, disponibilizou uma equipe de advogados para ajudar Rich.
Segundo a CBN News, eles estão pedindo à Suprema Corte de Oklahoma que anule a ordem de restrição de cinco anos contra o critão, pois se trata de uma “excessiva violação dos direitos da Primeira Emenda do pastor à liberdade de expressão e ao livre exercício da religião”.
O pastor mantém seu ministério online chamado Warriors for Christ, com base no Tennessee.
Desdobramento do caso
Os advogados afirmaram que a justificativa do tribunal de impor uma ordem de proteção de cinco anos contra Rich, parece se basear apenas em reclamações de líderes LGBTQ que se sentiram “aterrorizados e assediados” pelos versículos da Bíblia, citados nas postagens do pastor.
Já que não obtiveram provas de que ele tentou incitar a violência com o Evangelho, nem tampouco se encontrar com líderes do grupo. Contudo, o pastor ainda pode estar sujeito a um ano de prisão.
"Indivíduos religiosos têm o direito claro da Primeira Emenda de citar publicamente versículos da Bíblia que refletem suas preocupações sobre questões morais do dia sem serem acusados de perseguir, assediar ou aterrorizar aqueles que se ofendem com os sentimentos", informou o advogado constitucional John W. Whitehead, presidente do Instituto Rutherford.
De acordo com a instituição, Rich compartilhou uma foto de outra igreja onde um casamento entre pessoas do mesmo sexo envolvendo líderes de uma organização LGBTQ acontecia. No post, ele citou a Palavra de Deus condenando o pecado.
Em um segundo post, o pastor também criticou fotos compartilhadas pela igreja, de crianças comemorando o Mês do Orgulho LGBTQ.
Um dos líderes do grupo LGBTQ contou ao conselho da cidade que nenhum entretenimento voltado para adultos com performances sexualmente sugestivas ocorreu em um evento do Orgulho Gay. Porém, o pastor compartilhou um vídeo e fotos que demonstram uma drag queen se comportando de maneira sexualmente sugestiva perto de crianças no evento.
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