Lei permite que empresas cristãs neguem serviços a casamentos gays e igreja evangélica se opõe

Um dia antes de o projeto de lei ser vetado em Indiana (EUA), a Igreja Discípulos de Cristo se posicionou contra: “Nossa igreja é diversificada”.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: sexta-feira, 27 de março de 2015 às 21:24
Protesto sobre o Casamento Homossexual. (Reuters/ Jonathan Ernst)
Protesto sobre o Casamento Homossexual. (Reuters/ Jonathan Ernst)

 

O governador do Estado de Indiana (EUA), Mike Pence, sancionou nesta quinta-feira (26) o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa. Isso significa que empresas cristãs poderão recusar serviços a casamentos homossexuais, por ser uma celebração que vai contra a suas crenças.

“Hoje eu assinei o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa, porque eu apoio a liberdade de religião para cada cidadão de Indiana de todas as fés”, disse Pence. “Este projeto não é sobre a discriminação, e se eu achasse que estava legalizando a discriminação de qualquer forma, em Indiana, eu teria vetado.”

Ironicamente, o maior opositor da lei é uma denominação evangélica. Um dia antes de o projeto de lei ser vetado, a Igreja Discípulos de Cristo, que tem sede em Indiana, ameaçou cancelar a assembleia geral da igreja programada para 2017, em Indianápolis. 

“Nossa igreja é diversificada no ponto de vista, mas nós compartilhamos um valor para a mesa de um Senhor aberto. Nossos membros e frequentadores são de diferentes raças e etnias, idades, gêneros e orientações sexuais. Eles têm em comum que eles amam Jesus e procurar segui-lo”, disse a igreja em um comunicado.

“Estamos particularmente angustiados com o pensamento de que, se o Ato de Restauração de Liberdade Religiosa for assinado, alguns de nossos membros e amigos podem não ser bem-vindos em empresas de Indiana – poderiam experimentar viés legalmente sancionado e rejeição antes tão comum na base da raça”, continua a igreja, desenvolvendo argumentos desalinhados com a bíblia e opostos a decisão do governante. 

Proteger as minorias religiosas se tornou algo politicamente incorreto. Sob a nova demanda cultural e política, donos idosos de pousada devem hospedar ritos poliamorosos, freiras devem subsidiar os preservativos, e grupos da igreja devem financiar abortos. Caso contrário, eles são culpados de ‘discriminação’, que se tornou um pecado imperdoável – a menos que os alvos de discriminação sejam religiosos tradicionalistas, que não merecem nenhum direito, até que caiam prostrados em adoração no altar da mais recente moda secular.

 

 

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