Líder da Al-Qaeda convoca jovens muçulmanos a atacar Ocidente

Ele relembrou os exemplos dos irmãos Tsarnaev e Kouachi, que realizaram os bombardeios na maratona de Boston e o ataque a tiros contra o periódico "Charlie Hebdo" em Paris, como modelos a serem seguidos pela juventude muçulmana no Ocidente.

Fonte: Guiame, com informações de G1Atualizado: segunda-feira, 14 de setembro de 2015 às 13:20
Ayman Al-Zawahiri, em imagem de arquivo. (Foto: AFP Photo / Site Intelligence Group)
Ayman Al-Zawahiri, em imagem de arquivo. (Foto: AFP Photo / Site Intelligence Group)

 

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, convocou jovens muçulmanos que vivem nos Estados Unidos e em países do Ocidente a fazerem ataques dentro desses países. Ele também pediu por maior unidade entre os militantes terroristas.

"Eu peço que todos os muçulmanos possam prejudicar os países da coalizão, sem hesitar. Precisamos focar em mover a guerra para o coração das casas e cidade do Ocidente e especificamente a América" disse ele em gravação de áudio publicada na internet neste domingo (13), se referindo aos países que fazem parte da coalizão liderada pelo Ocidente no Iraque e na Síria.

Ele relembrou os exemplos dos irmãos Tsarnaev e Kouachi, que realizaram os bombardeios na maratona de Boston e o ataque a tiros contra o periódico "Charlie Hebdo" em Paris, como modelos a serem seguidos pela juventude muçulmana no Ocidente. 

Zawahri também reiterou sua posição sobre o Estado Islâmico, afirmando que o grupo é um califado ilegítimo, mas ainda assim, se uniria a eles no combate ao Ocidente e forças seculares no Iraque e na Síria.

O líder da AlQaeda, que é ex-médico, pediu unidade entre as facções militantes islâmicas na Síria e no Iraque, onde uma coalizão liderada pelo Ocidente tem bombardeado alvos do Estado Islâmico, mas reconheceu que seria difícil. Ele pediu pela formação de uma corte independente para resolver disputas.

Não há clareza sobre a data da gravação do áudio, mas referências ao ex-líder do Talibã Mullah Mohamed Omar como estando vivo sugerem que ela tenha sido feita há pelo menos dois meses, já que a morte de Omar foi anunciada pelo governo do Afeganistão no fim de julho.

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