Líder do Estado Islâmico está morto, segundo organização síria

Segundo o 'Observatório Sírio para os Direitos Humanos', o próprio Estado Islâmico teria confirmado a morte de seu líder durante um ataque aéreo no Iraque.

Fonte: Guiame, com informações do Daily MailAtualizado: quarta-feira, 12 de julho de 2017 às 12:26
Lìder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi em sua única aparição pública registrada. (Imagem: The Mirror)
Lìder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi em sua única aparição pública registrada. (Imagem: The Mirror)

O Estado Islâmico finalmente admitiu que seu líder Abu Bakr al-Baghdadi está morto, segundo relatos no Iraque.

O grupo terrorista confirmou que o homem de 45 anos foi morto em um ataque aéreo na província iraquiana de Nínive.

Relatos afirmam que os terroristas do grupo estão agora tentando encontrar um sucessor para o líder, que anunciou a formação do chamado 'Califado' do grupo em Mosul, em 2014.

A proibição de falar sobre morte do líder, antes imposta sobre os jihadistas já foi suspensa, de acordo com uma fonte que falou com a mídia iraquiana.

A morte do líder marca outro golpe devastador contra o Estado Islâmico - considerando que o grupo jihadista perdeu recentemente o domínio sobre a cidade de Mossul (seu principal 'quartel general'), após meses de pressão por parte da coalizão formada pelo exército iraquiano e outros países.

A ONG 'Observatório Sírio para os Direitos Humanos' disse na última terça-feira, que também teve acesso a informações dos principais líderes do Estado Islâmico confirmando a morte Abu Bakr al-Baghdadi.

"Os comandantes de nível superior da IS que estão presentes na província de Deir Ezzor confirmaram a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, emir do grupo do Estado islâmico, ao Observatório", disse o diretor Rami Abdel Rahman à AFP.

O Pentágono disse na última terça-feira (11), que não tinha nenhuma informação para corroborar as reivindicações.

"Vamos verificar isso. Examinaremos a inteligência disponível... e daremos uma declaração quando tivermos os fatos necessários", disse Sebastian Gorka, vice-assistente do presidente Donald Trump.

O porta-voz da coalizão, coronel Ryan Dillon, acrescentou: "Não podemos confirmar este relatório, mas espero que seja verdade".

Ainda não houve confirmação oficial ou negação das notícias nas plataformas de redes sociais utilizadas pelo Estado Islâmico.

O exército da Rússia disse que os aviões de combate de Sukhoi realizaram uma incursão de 10 minutos no dia 28 de maio em um local perto da fortaleza do Estadi Islâmico, em Raqqa, onde os líderes do grupo se reuniram para planejar uma retirada da área.

A coalizão liderada pelos EUA que está lutando contra o grupo jihadista na Síria e no Iraque, disse que não conseguia confirmar se a ação russa havia matado al-Baghdadi.

O líder do Estado Islâmico, nascido no Iraque, não foi visto em público desde que fez sua única aparição pública conhecida como "califa" em 2014, na Grande Mesquita de Al-Nuri, em Mosul.

O Estado Islâmico destruiu o templo amplamente simbólico, antes que as forças iraquianas pudessem alcançá-lo, enquanto elas expulsavam o grupo jihadista de Mossul, onde o governo do Iraque declarou formalmente a vitória contra o grupo terrorista na segunda-feira.

Com uma recompensa de US $ 25 milhões de dólares por sua cabeça, Baghdadi manteve um perfil baixo e havia rumores que se movesse regularmente por todo o território dominado pelo Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.

 

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