Vanilda, de 38 anos, apresentou seu filho a Deus desde o ventre e fez questão de ensiná-lo os valores da Bíblia durante a infância.
Enquanto criança, Fabrício frequentava a igreja, mas quando chegou à adolescência, tudo mudou. “Houve um período em que eu comecei a desviar minha visão da igreja e comecei a olhar para fora, para o mundo”, lembra o rapaz.
Fabrício começou a se encantar por tudo o que o mundo lhe oferecia, como bebidas, drogas e baladas. “Via meus amigos indo para as festas e comecei a achar que eles é que estavam vivendo a vida”, ele conta. “Isso fez com que eu perdesse a visão das coisas de Deus”.
“Nesse período que eu fiquei afastado, comecei a me envolver com mulheres, usar drogas — maconha, lança-perfume — comecei a beber, fumar narguilé, frequentar várias festas e bailes. Minha maior preocupação era em agradar meus amigos”, confessa.
Segundo Fabrício, a vida de diversão superficial era uma forma de tentar preencher o vazio que havia dentro dele. “Quando a pessoa bebe ou usa droga não é em vão, é para tentar preencher a angústia que ela sente”, explica.
Enquanto isso, Vanilda não perdeu a fé e diante de Deus apresentou vários propósitos pelo filho. “Eu não aceitei perder o meu filho para o mundo, para as drogas. Lutei por ele, fiz propósitos e Deus me honrou”, comentou.
Fabrício ao lado do pastor no seu de seu batismo. (Foto: Reprodução/Universal)
Um dia Fabrício refletiu que se ele se entregasse para Deus, ele seria finalmente preenchido. “Depois que eu recebi o Espírito Santo, eu vi o que é realmente ter alegria — não baseado em momentos, como quando eu usava drogas e bebia, mas a alegria verdadeira que vinha de Deus. O que eu não tinha, eu passei a ter, que é a paz no meu interior”.
Vanilda passou a ver de perto a mudança na vida do filho. “Hoje o Fabrício é uma pessoa maravilhosa, um homem de Deus. Hoje ele ajuda muitas pessoas, em casa ele é uma bênção”, afirma.
“Hoje graças a Deus estou colhendo os frutos; minha família toda serve a Deus. Hoje na minha casa tem paz”, acrescentou Vanilda, que aconselhou: “Mães, não desistam de lutar pelos seus filhos!”
Fabrício reconhece o esforço dos pais e agradece a Deus pelas incansáveis orações. “Eu tenho total convicção que tudo o que aconteceu na minha vida foi graças a Deus, mas se meus pais não tivessem lutado por mim, eu tenho certeza que hoje eu estaria no mundo — e pior”.
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