Maior clínica de aborto do mundo é investigada por vender bebês abortados

A 'Planned Parenthood' se envolveu no comércio de partes de bebês abortados e agora está sendo investigada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: segunda-feira, 11 de dezembro de 2017 às 13:55
Manifestantes fazem protesto contra a Planned Parenthood nos EUA. (Foto: The Blaze)
Manifestantes fazem protesto contra a Planned Parenthood nos EUA. (Foto: The Blaze)

O Departamento de Justiça dos EUA está iniciando uma investigação sobre a maior provedora de aborto do país, devido às denúncias sobre sua coleta e venda de partes dos corpos dos bebês abortados - ou até mesmo corpos inteiros - para empresas e universidades interessadas em comprar os órgãos para usá-los em pesquisas.

A Fox News informou na última quinta-feira que teve acesso a uma carta que o Departamento de Justiça enviou ao Congresso norte-americano, solicitando documentos de uma investigação do Congresso de 2016 sobre a rede de clínicas de aborto 'Planned Parenthood' e outras empresas de biotecnologia que adquirem tecido fetal para fins de pesquisa.

"O Departamento de Justiça agradece à oferta de assistência na obtenção desses materiais e gostaria de solicitar que o comitê forneça cópias não elaboradas dos registros contidos no relatório, a fim de capacitar o departamento a realizar uma avaliação completa e abrangente desse relatório com base em toda a gama de informações disponíveis", escreveu o procurador-geral adjunto para Assuntos Legislativos, Stephen Boyd, na carta ao Comitê Judiciário do Senado.

O presidente do Comitê Judicial do Senado, Charles Grassley, um republicano de Iowa, recomendou que o Departamento de Justiça investigasse a 'Planned Parenthood' e outras clínicas de aborto quando seu comitê publicou seu relatório final "Human Fetal Tissue Research: Context and Controversy". ("Pesquisa com Tecido Fetal: Contexto e Controvérsia")

O Departamento de Justiça pediu pela primeira vez ao Congresso os documentos em novembro e observou o relatório.

As negociações entre a 'Planned Parenthood' e empresas de biotecnologia na coleta e venda de tecidos, órgãos e membros de bebês abortados foram expostas no verão de 2015 pelo 'The Center for Medical Progress' ('Centro para o Progresso Médico'), um grupo de investigação pró-vida.

David Daleiden e Sandra Merritt, do Centro para o Progresso Médico gravaram vídeo flagrantes com membros da 'Planned Parenthood', se apresentando como pesquisadores biomédicos que iriam negociar a compra dos tecidos fetais. Os vídeos foram gravados, flagrando os principais executivos da Planned Parenthood, dentro e fora das clínicas do aborto, negociando sobre a venda de tecidos e órgãos fetais a partir de bebês abortados por eles. Os funcionários da Planned Parenthood são vistos nos vídeos falando friamente sobre como eles colhem as partes dos corpos durante procedimentos de aborto e negociam o custo de tecido e órgãos específicos ou até mesmo os bebês por inteiro.

"Há mais de dois anos, os jornalistas do 'The Center for Medical Progress' flagraram os principais médicos de aborto da Planned Parenthood em uma série de vídeos secretos, negociando alegremente a venda de pequenos corações, pulmões, fígados e cérebros dos bebês", disse Daleiden na última quinta-feira.

"É hora dos funcionários públicos, finalmente, responsabilizarem a Planned Parenthood e a sua empresa criminosa de aborto sob a lei", acrescentou o jornalista pró-vida.

Políticos pró-vida e outros militantes contra o aborto estão elogiando a mobilização do governo.

"Nós aplaudimos qualquer ação do Departamento de Justiça para seguir a evidência em que ela conduz - e o relatório do Judiciário do Senado revela evidências substanciais, sugerindo lucros da Planned Parenthood sobre a venda de partes dos corpos de bebês abortados", disse Lila Rose, presidente da organização pró-vida 'Live Action', que também apoiou a investigação com os vídeos flagrantes.

A gigante abortista afirma que não fez nada de errado e que os vídeos do CMP foram tendenciosos, apesar de as imagens não term sido cortadas para serem publicadas no Youtube.

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