Marcha para Satanás não chega à sua conclusão, em São Paulo (SP)

Além do 'cancelamento', a organização do evento ainda expressou sua mágoa contra os que criticaram a 'manifestação' com ironias e se referiu a Deus e aos cristãos de forma ofensiva e com uso de palavrões.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 18 de janeiro de 2016 às 02:21
Após ter gerado reações diversas de cristãos (e até mesmo de adeptos de outras religiões) de todo o Brasil, a Marcha para Satanás não chegou a se concluir neste domingo (17), em São Paulo (SP), sendo encerrada, antes de sua conclusão por seus próprios organizadores (depois de um número muito pequeno de pessoas participarem da "marcha" ). Com um breve comunicado, o 'cancelamento' foi informado na própria página do evento e horas depois, o post foi retirado.

"A explicação é simples, ameaças bem sérias aos organizadores. Como o intuito é promover a diversidade, paz e tranquilidade, preferimos nos resguardar e resguardar a todos os apoiadores do movimento", diz parte do texto.

Além do cancelamento, a organização do evento ainda expressou sua mágoa contra os que criticaram a 'manifestação' com ironias e se referiu a Deus como alguém "tão covarde que não consegue agir por si próprio".

Entre palavrões e outras frases desrespeitosas o texto se referiu aos cristãos como "crentelhos fanáticos que continuarão sendo uma praga".


Incoerência
Desde que foi anunciada, a Marcha para Satanás foi vista por muitos cristãos, como nada mais que um ato de 'militância política'.

Como seus próprios organizadores afirmaram, não havia "nenhuma intenção de relacionar o manifesto com religiões". Porém, o ato de envolver em seu próprio nome, uma entidade espiritual tornou aparentemente contraditória esta proposta e tornou clara a intenção de sua organização em ferir de alguma forma, cidadãos que se identificam com alguma religião neste país.

Ao compartilhar a notícia do cancelamento em seu Facebook, a psicóloga cristã Marisa Lobo questionou se o medo de seus organizadores seriam realmente de "ameaças" ou das orações, que mobilizaram cristãos em todo o Brasil.

"Os organizadores da 'Marcha para Satanás' cancelaram a marcha... e dizem que não foi por medo das orações... foram as ameaças. Sei... rindo muito... Quem tem coragem de afrontar o Deus verdadeiro?", postou a psicóloga em seu perfil do Facebook.

O pastor e deputado federal licenciado, Roberto de Lucena também citou o evento como uma iniciativa que não teria nada a ver com o satanismo, mas não deixaria de ser um motivo para a Igreja se unir em oração.

"Primeiro, não há nenhuma força espiritual - mesmo que todos os demônios viessem a marchar pelas ruas - que possa impedir o Deus tem para a Igreja, para a Família e para a nação. Segundo, ninguém pode impedir ou fazer algo para obstruir, porque estamos em um país que tem um fundamento democrático, um regime democrático e é um Estado Laico", lembrou.

"A Igreja deve orar, mas não só no dia 17 de janeiro. Deve orar todos os dias, porque é uma determinação de Jesus. [...] A Igreja também deve continuar sendo Igreja, porque as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja de Jesus", destacou.

Clique no vídeo abaixo para conferir:
 
 

Pr. Roberto de Lucena fala sobre a marcha para Satanas.

Publicado por Dep Roberto de Lucena em Sábado, 16 de janeiro de 2016

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