Uma menina de 7 anos sobreviveu sem sequelas a uma descarga elétrica enquanto brincava na varanda de casa, em Cametá, no nordeste do Pará.
Após o acidente, o pai da menina, Carlos Roberto de Sousa, afirmou que a filha está viva por um milagre.
A menina identificada como Nikolly Gabriela de Sousa, sofreu uma descarga elétrica enquanto brincava com uma vareta de um balão iluminado com pisca-pisca.
O caso ocorreu no dia 24 de fevereiro, durante um jantar em família. Carlos contou que Nikolly retirou o balão e o brinquedo ficou apenas com o fio do pisca-pisca e a vareta.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível ver quando a menina encosta a vareta nos fios do poste de energia e recebe a descarga elétrica.
Nesse momento, ela é arremessada no chão e os familiares correm para socorrê-la.
Felizmente, Nikolly sofreu apenas ferimentos leves e está em casa, fora de perigo.
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‘Foi um milagre'
Sobre o momento do acidente, Carlos disse ao g1: "Ficamos desesperados, mas graças a Deus ela está bem”.
O pai contou que a menina sofreu ferimentos leves nas mãos e nas pernas. Ela foi levada para a emergência da cidade e foi liberada na mesma noite, após fazer exames de tomografia e passar por outras avaliações médicas.
"É um milagre ela não só ter sobrevivido como também estar aqui sem nenhuma sequela", declarou Carlos.
Nikolly contou que no momento do choque, sentiu fraqueza no corpo e, a partir disso, não se lembra de mais detalhes.
"Me deu uma fraqueza na hora e não lembro de mais nada. Nem de ter caído, não lembro nem se senti dor. Eu realmente estou bem", afirmou a menina.
Segundo Carlos, os moradores da região solicitaram uma vistoria da concessionária de energia há cerca de dois anos, devido à proximidade da fiação elétrica com a residência.
No entanto, a empresa responsável não atendeu ao pedido. Após o incidente, uma nova solicitação foi feita em 27 de fevereiro, três dias depois do ocorrido, mas também não obteve resposta.
Nikolly e Carlos. (Foto: Reprodução/g1)
Por meio de nota, a empresa de distribuição de energia Equatorial Pará informou que "lamenta o acidente ocorrido e que reforça que obras com dois ou mais andares exigem atenção especial, pois não devem ser realizadas próximas à rede elétrica. Paredes, janelas e sacadas devem manter uma distância mínima de três metros da rede de energia, a fim de evitar o toque acidental".
Segundo a empresa, qualquer tentativa de manipular a rede elétrica para afastá-la do local da obra é proibida, “pois apenas profissionais autorizados pela Distribuidora estão capacitados para realizar esse tipo de intervenção".
"O acidente foi, provavelmente, causado pelo material condutor presente no brinquedo da criança, que, ao entrar em contato com a rede elétrica, provocou um curto-circuito", informou.
Além disso, a Equatorial Pará destacou que "após tomar conhecimento do ocorrido — mesmo considerando que a construção foi realizada fora da faixa de segurança — avaliará junto ao cliente as medidas necessárias para que não haja mais acidentes".
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