"Nós estamos nos dias em que isto tudo pode ser aprovado". O Alerta da secretária nacional e co-fundadadora do 'Movimento Brasil Sem Drogas', Dra. Damares Alves se refere à possível descriminalização das drogas para uso pessoal, que pode ser aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nos próximos dias.
Alguns ministros se mostraram favoráveis à descriminalização - como no caso do ministro Gilmar Mendes - mas a decisão final do STF ainda não foi definida. Outros ministros, consideraram o caso 'complexo' e pediram vista do processo.
Segundo a advogada e representante do Movimento, a legalização pode trazer graves consequências à sociedade brasileira e citou países nos quais a proposta já foi aprovada, como exemplo.
"O Movimento Brasil Sem Drogas pretende alertar a sociedade com este vídeo, e outras peças que estão sendo produzidas, que se o STF descriminalizar o porte das drogas poderá ser estabelecido um caos em nosso país. No Uruguai, por exemplo, os alunos saem da sala de aula para usar drogas no pátio da escola e ninguém mais pode impedir. Situação inversa também já foi registrada lá, professores fumando moconha em sala de aula com crianças pequenas", disse.
O acesso ainda mais facilitado de crianças a entorpecentes e também o considerável aumento de dependentes químicos foram outras graves consequências citadas por Damares.
"Se o STF descriminalizar no Brasil os pais serão obrigados a permitirem os filhos usarem drogas dentro de casa, funcionários poderão ir para o trabalho portando drogas, as crianças terão acesso a substâncias viciantes cada vez mais cedo", alertou.
"A sociedade precisa saber o perigo que se aproxima. Este é o objetivo da campanha do Movinento Brasil Sem Drogas".
A proposta deve voltar a ser discutida no STF, agora no mês de setembro (2015).
Clique no vídeo abaixo para conferir a campanha do 'Movimento Brasil Sem Drogas' contra a legalização:
Porte para "uso pessoal"?
Em vídeo recentemente divulgado nas mídias sociais e também aqui no Portal Guiame, o senador Magno Malta questionou os argumentos dos que têm se posicioando à favor da descriminalização das drogas para "uso pessoal".
Segundo o parlamentar, por mais que o consumo de drogas em si possa não ser um crime, é parte de um ato que sustenta o crime, ou seja, a droga continua sendo comprada com traficantes, criminosos, o que ainda torna o viciado, cúmplice de uma atividade criminosa.
"No Brasil não é assim? Quem compra um carro roubado - para uso ou para desmanche - depois de preso, não é considerado também um ladrão? É assim que a lei trata. E na questão das drogas? Onde é que se compra isso? Nas farmácias, nos restaurantes, no shopping? Não! É comprado da mão do contraventor, do bandido. Quem compra do crime não é criminoso?", questionou.
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