Mulher que mudou de gênero na infância relata arrependimento: “Queria poder voltar”

Depois de passar pela destransição, Eden contou sobre as cicatrizes deixadas pelo procedimento e criticou o sistema que permite às crianças tomarem decisões irreversíveis.

Fonte: Guiame, com informações de Christianity Daily Atualizado: sexta-feira, 7 de outubro de 2022 às 19:37

Uma mulher compartilhou seu arrependimento por passar pela transição de gênero na infância num relato dramático em sua conta no Twitter, feita no dia 21 de abril. Eden, que realizou a destransição de gênero depois de adulta, questionou o sistema que lhe permitiu decidir, ainda criança, por procedimentos irreversíveis em seu corpo.

"Não posso acreditar que fui autorizada a fazer esse procedimento quando criança. Ninguém poderia ter me preparado para a realidade disso", desabafou.

Eden contou que a mastectomia feita há cinco anos, deixou não apenas cicatrizes físicas, mas também emocionais. “Minhas cicatrizes são tão grandes e eu quero rastejar para fora da minha pele. Muito difícil de lidar”.

A mulher, hoje destransicionada, criticou o sistema por dar permissão a uma criança escolher por algo tão definitivo e defendeu que é preciso ser um adulto para decidir sua orientação sexual.

“Foi-me prometido o sol e o arco-íris. Felicidade. Toda a minha tristeza e disforia de gênero iriam embora. É claro que uma criança infeliz aceitaria isso imediatamente. Por que esperamos que as crianças saibam exatamente quem serão quando adultos? Deixe-as crescer. Estou tão cansada. Queria poder voltar a ser uma menina e dizer a mim mesma não, esse é o caminho errado”, disse.

Um relatório do The Economist revelou que, de acordo com os médicos que tratam de menores em transição de gênero, os bloqueadores de puberdade são dados de forma momentânea a fim de dar tempo às crianças para decidir se continuarão com os hormônios sexuais cruzados e a terapia hormonal.

Entretanto, a maioria das crianças que tomam bloqueadores de puberdade acaba tomando hormônios sexuais do sexo aposto. Este processo tende a incentivá-las a continuar a transição com terapias mais sérias e até cirurgias, além de ficarem expostas a problemas de saúde.

“Os hormônios do sexo cruzado, entretanto, causam uma miríade de problemas graves de saúde, incluindo atrofia uterina e problemas cardíacos para homens trans que usam testosterona. Eles podem causar esterilidade”, afirma o relatório.

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