Mulheres que acreditam no amor de Deus valorizam mais a beleza própria, diz pesquisa

O estudo descobriu que quanto mais as mulheres comparavam suas aparências, pior se sentiam sobre seus corpos. No entanto, jovens que se sentiam incondicionalmente amadas por Deus eram mais propensas a aceitar e respeitar seus corpos.

Fonte: Guiame, com informações de The Huffington PostAtualizado: quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016 às 17:43
Mulheres que acreditam no amor de Deus valorizam mais a beleza própria, diz pesquisa. (Foto: Matel)
Mulheres que acreditam no amor de Deus valorizam mais a beleza própria, diz pesquisa. (Foto: Matel)

Seja na academia, no shopping ou no Instagram, muitas mulheres vivem uma incansável jornada na busca de um padrão de beleza ideal. O antídoto para combater a consequente baixa auto-estima, depressão e distúrbios alimentares está na fé, de acordo com uma nova pesquisa.

No entanto, não qualquer tipo de fé. Mulheres que acreditam em um “Deus que julga”, se sentem piores em relação a si mesmas quando buscam a aprovação de outras pessoas por um corpo perfeito. Por outro lado, mulheres que acreditam em um “Deus que ama” enxergam em si mesmas um corpo mais saudável.

As pesquisadoras Kristin J. Homan and Valerie A. Lemmon fizeram um profundo estudo de como a fé pode reduzir resultados negativos na saúde, intitulado “Psychology of Religion and Spirituality” (“Psicologia da Religião e Espiritualidade”, em português).

Um estudo realizado com 186 alunas universitárias descobriu que quanto mais elas comparavam suas aparências, pior se sentiam sobre seus corpos. No entanto, jovens que se sentiam incondicionalmente amadas e aceitas por Deus eram mais propensas a aceitar e respeitar seus corpos.

As mensagens religiosas também têm o poder de impulsionar a estima do corpo. Estudantes que leram passagens bíblicas que enfatizam o amor e a misericórdia de Deus sentiram maior estima após ver imagens de revistas com mulheres magras e homens musculosos. No entanto, o contrário aconteceu com as jovens que leram passagens bíblicas que enfatizam o julgamento de Deus pelo pecado.

O resultado foi ainda mais expressivo em estudantes declaradamente cristãs. "Nossos resultados suportam o potencial das mensagens religiosas para a estima corpo, especialmente para estudantes religiosamente comprometidas", disseram as pesquisadoras.

A pesquisa ainda mostrou que mulheres apegadas a fé em Deus são mais capazes de resistir às pressões sociais, culturais e familiares para atender a um ideal de magreza, de acordo com um estudo realizado com 102 mulheres, de 19 a 57 anos de idade.

"Estes resultados sugerem que o desenvolvimento de uma relação com Deus pode proteger as mulheres contra a pressão sociocultural para serem magras", relataram as pesquisadoras.

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