“Não leve sua filha para assistir Barbie”, alerta guia de filmes cristãos

A Movieguide informou que o filme foi produzido para promover histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.

Fonte: Guiame, com informações do MovieguideAtualizado: quarta-feira, 12 de julho de 2023 às 15:24
Cena do filme Barbie. (Foto: Warner Bros)
Cena do filme Barbie. (Foto: Warner Bros)

Na última segunda-feira (10) a equipe do Movieguide (guia familiar de filmes nos Estados Unidos) alertou os pais para que não levem suas filhas para assistir o filme Barbie, que estreará dia 20 de julho nos cinemas do Brasil.

Segundo a organização, o longa foi produzido para “adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.

Os filmes da Barbie costumavam ter um público definido de famílias e crianças, porém, o atual parece não seguir o mesmo padrão.

“Eles tinham um mercado e um público integrados para essa franquia que ignoraram completamente”, disse um membro da equipe do Movieguide. 

“Os 40 anos de pesquisa do Movieguide indicam que a Mattel [companhia estadunidense de brinquedos] cometeu um erro grave”, acrescentou ele.

E continuou: “As famílias precisam saber o quanto isso é ruim. Além de ser uma oportunidade de negócios perdida para uma marca amada, o filme em si é mal feito”.

Elementos LGBT no filme

Com a data de estreia chegando, muitos anúncios são vistos na mídia sobre a Barbie e o Ken, interpretados pelos atores Margot Robbie e Ryan Gosling. Porém, pouco se sabe sobre os bonecos da “Barbie's Dream Land” (“Terra dos Sonhos da Barbie”) que trazem a representação queer.

A diretora do filme, Greta Gerwig, afirmou que não poderiam contar essa história sem trazer a comunidade LGBT.

Hari Nef e Scott Evans — atores abertamente LGBTs — falaram sobre seus personagens em entrevistas para a revista “Out Magazine”.  


Doutora Barbie interpretada por Hari Nef. (Foto: Reprodução/YouTube/ Warner Bros. Pictures Brasil)

“Barbies são Barbies, não são mulheres humanas. Elas são bonecas. Não têm genitália”, disse Hari, que interpreta a Doutora Barbie.

Para Hari, o filme traz um “sentimento encorajador para mulheres trans”.

Segundo o portal de notícias Buzzfeed, David Heyman, um dos produtores executivos do filme, não sabia que Hari era trans quando fez o primeiro teste.

Em junho deste ano, o ator Scott Evans, que foi escalado como um dos bonecos Ken, participou de uma parada gay na cidade de Los Angeles.

Scott é irmão do ator Chris Evans, que interpretou o Capitão América em muitos filmes da Marvel. Ele chegou a dublar "o primeiro boneco de ação do Capitão América".

Então, ele falou sobre a possibilidade de Chris retribuir o favor e dar voz a um boneco Ken: "Mas ele terá que ser gay, aparentemente. Mão no quadril o tempo todo".

Sobre o filme, Scott afirmou: “Você vai ver alguém passar por essa crise existencial para aprender sobre quem eles realmente são e por que eles são”.


Scott Evans ao lado da Barbie negra. (Foto: Reprodução/YouTube/ Warner Bros. Pictures Brasil)

Decadência dos princípios familiares no cinema

A Mattel distribuiu o filme pela Warner Bros, que não foi o único estúdio a ignorar seu público alvo.

A Pixar e a Disney recentemente sofreram graves perdas com “Elemental”, que também promovia personagens LGBT e teve a abertura mais baixa de qualquer filme da Pixar de todos os tempos. 

De acordo com o Movieguide, esses estúdios têm melhor alcance quando fazem filmes que promovem valores pró-família e bíblicos. 

“Até mesmo os desenhos animados da Barbie promovem redenção, compaixão, trabalho em equipe, gentileza com estranhos, auto-sacrifício e muito mais. Os pais confiam na marca e é por isso que devem saber a verdade sobre o próximo filme”, escreveram eles no site da organização e informaram que a análise completa de Barbie estará disponível em breve.

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