Nasa diz que asteroide do tamanho da Torre Eiffel passará perto da terra em dezembro

Conforme a agência espacial norte-americana, a humanidade não corre riscos e não deve se preocupar.

Fonte: Guiame, com informações de G1 e Band NewsAtualizado: terça-feira, 16 de novembro de 2021 às 13:03
A missão DART da NASA vai conduzir um teste de redirecionamento de asteroides. (Foto: NASA /Johns Hopkins/APL/Steve Gribben)
A missão DART da NASA vai conduzir um teste de redirecionamento de asteroides. (Foto: NASA /Johns Hopkins/APL/Steve Gribben)

Neste mês, será lançada a Missão de Teste de Direcionamento de Asteroide Binário (DART, sigla em inglês) da NASA, a fim de fazer um teste para desviar a rota de um asteroide que mede 330 metros de diâmetro e viaja a uma velocidade de 6.578 km/s. 

A rocha gigante que foi vista pela primeira vez por cientistas, em 1982, circula o espaço e tem o tamanho da Torre Eiffel, segundo os cientistas, e viaja em direção ao planeta Terra. Seu nome é Nereus 4660 e deve se aproximar em dezembro deste ano, um pouco antes do Natal, conforme O Globo. 

A missão quer descobrir a capacidade que a NASA tem para defender o planeta, em caso de uma ameaça real. Será um teste de potencial tecnológico humano contra um asteroide que poderia ameaçar o futuro da Terra.

De acordo com a Band, a janela de lançamento se abre em 23 de novembro para uma viagem até um sistema binário, tendo como alvo a lua Dimorphos, que orbita o asteroide Didymos.

Não há riscos para a humanidade

Embora a distância seja considerada de "potencial perigo”, especialistas da Nasa dizem que não há nenhuma ameaça à humanidade, já que o astro passará a cerca de 3,9 milhões de quilômetros da Terra — distância que equivale a 10 vezes a trajetória entre a Terra e a Lua.

O Nereus 4660 ainda deve retornar outras 12 vezes nos próximos 175 anos, com encontros mais próximos por vir. A previsão é de que o corpo rochoso alcance a menor distância para a Terra em fevereiro de 2060, quando deverá estar a aproximadamente 1,2 milhão de quilômetros. 

“É uma oportunidade boa de conseguir acompanhar o efeito de um objeto que seria efetivamente o alvo de uma missão, caso isso fosse realmente necessário, se a gente tivesse que desviar um asteroide”, comentou Thiago Signorini Gonçalves, professor de astronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

A colisão deve gerar uma cratera de aproximadamente 10 metros no componente do sistema binário, no asteroide menor, e esse material vai ser levantado. “É possível que isso gere uma nova chuva de meteoros que poderá ser vista da Terra”, explicou o astrônomo.

 

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