O número de mortos, vítimas do terremoto e tremores secundários que aconteceram no Nepal, no último sábado (25), continua subindo e passou de 5 mil. Autoridades temem que o número dobre, porque equipes de resgate continuam encontrando corpos entre os escombros. A tragédia deixou pelo menos 8 mil feridos e milhares de desabrigados.
Grupos de ajuda humanitária, como a Bolsa do Samaritano, liderado por Franklin Graham, relataram tristes cenas de famílias que perderam tudo o que tinham. Quase 8 milhões de pessoas estão sendo afetadas pelo desastre.
Ruas lotadas
"Há muitas pessoas dormindo nas ruas", disse Patrick Seger, líder da equipe nepalês da Bolsa do Samaritano. "Eles estão com medo dos edifícios e não querem dormir dentro. Eles estão dormindo na chuva, porque não têm qualquer outro abrigo."
"Há um monte de magoar as pessoas aqui", acrescentou Seger. "Um monte de pessoas perderam suas casas e perderam os seus rendimentos. Eles estão tentando descobrir o que eles vão fazer."
Falta de transporte
"Há uma corrida para sair de Kathmandu. Milhares de pessoas estão tentando fugir. Alguns tentam sair para os distritos remotos com suas famílias, outros, incluindo os turistas, tentam se dirigir para a Índia pela estrada", disse o correspondente da BBC, Sanjoy Majumder.
“Mas simplesmente não há ônibus suficiente para levá-los para fora e as estradas estão sufocados com veículos, pessoas e comboios de ajuda. Os ânimos estão a flor da pele. A polícia foi à estação de ônibus para conter aqueles que tentaram embarcar nos ônibus lotados, o que tornou a situação pior."
O terremoto de 7.8 graus de magnitude é o pior que aconteceu no Nepal em mais de 80 anos. AFP observou que a falta de suprimentos vem atingindo também o distrito de Gorkha. "Nós não tivemos comida aqui desde o terremoto", disse Sita Gurung, que perdeu sua casa em Gorkha.
Brasil
De acordo com o pastor e secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, o Ministério das Relações Exteriores localizou 96 brasileiros que estavam no país durante os abalos e informou que não há nenhuma vítima dentre eles. “É necessário, agora, que eles sejam assistidos. Estamos atentos e em oração”, ressalta.
“Lamento por estas vidas perdidas, pelos feridos e pela destruição causada no país, principalmente em Katmandu, a região mais populosa”, disse Lucena. “O momento é delicado, todos estão muito apreensivos, pois os tremores continuam. Peço a Deus que conforte os familiares destas vítimas e que dê graça e força para este povo.”
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