"O islamismo ensina que os homossexuais devem ser excutados", diz ex-muçulmano

Em um comunicado, publicado em sua página no Facebook, Qureshi respondeu ao massacre que ocorreu em Orlando (EUA), no qual 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 15 de junho de 2016 às 15:02
Nabeel Qureshi é ex-muçulmano, escritor e autor do livro "Respondendo à Jihad". (Foto: Christian Post)
Nabeel Qureshi é ex-muçulmano, escritor e autor do livro "Respondendo à Jihad". (Foto: Christian Post)

Embora haja diversas declarações de que os muçulmanos são pacíficos - até mesmo com notas de repúdio a ataques terroristas, publicadas por líderes islâmicos - a relação do islamismo com o terrorismo, incluindo a violência contra gays, não deve ser ignorada, segundo alertou Nabeel Qureshi, um ex-muçulmano que se tornou um cristão.

Em um comunicado, publicado em sua página no Facebook, Qureshi respondeu ao massacre que ocorreu em Orlando (EUA), no qual 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas.

"À medida que estamos oprimidos pelas agendas e lutando para reagir, duas posições opostas estão vindo à tona: 'O Islã é uma religião de paz e as ações de Mateen, portanto, não têm nada a ver com o Islã", ou "O Islã é inerentemente violento, portanto, temos de ver todos os muçulmanos como ameaças latentes".

"Como um americano e um ex-muçulmano, meu coração está dilacerado por estes dois pólos de retórica. Aqueles que tomam a primeira posição estão colocando em risco o meu país pelo ponto de vista que realmente motiva a Jihad ['guerra santa'], que são estão dentro dos ensinamentos e da história do Islã. Aqueles que tomam a segunda posição estão colocando em risco a minha família e meus amigos muçulmanos, amorosos e patrióticos que são tão inocentes e americanos como o resto de nós".

Porém o escritor destacou que os muçulmanos que segue à risca, as palavras de Maomé e seguem muitas vezes, os ensinamentos de imãs [líderes islâmicos] que pregam a mesma coisa fazem exatamente como o assassino de Orlando, Omar Mateen.

Os líderes muçulmanos que disseminam essas mensagens em comunidades abastecem esse perigo. Um clérigo islâmico que era bem conhecido por ensinar a punição do Islã para a homossexualidade, falou em um centro islâmico a 20 minutos de distância do local do tiroteio em massa, reforçando tal ensinamento de punição rígida para os homossexuais.

Nas passagens com ensinamentos do profeta Mohammed [Maomé] (também chamado de Hadith), a prática homossexual é duramente condenada.

Qureshi observou no mesmo comunicado do Facebook, que a religião islâmica sempre afirmou que os gays devem ser executados.

Vários livros de Maomé incluem listas de punições para pecados específicos. Com referência à conduta homossexual o Qureshi apontou: "Se você encontrar alguém fazendo como povo de Ló fez [homossexualidade], tem que matar quem o faz e aquele com quem o ato é feito. (Sunan Abu Daud 4447)".

Nabeel Qureshi também é o autor do livro "Answering Jihad" ("Respondendo a Jihad"), um livro que aborda o conceito de "guerra santa" islâmica - o que significa?, o que isso implica?, a ascensão do Estado Islâmico e as implicações para as sociedades modernas, além dos dilemas filosóficos e teológicos sobre o Islã, o terrorismo e as liberdades políticas em uma democracia pluralista.

Como os cristãos devem enfrentar esses dilemas e envolver vizinhos muçulmanos, incluindo aqueles que cometem atrocidades como as recentes queridos em Orlando? Respondendo a esta pergunta, Qureshi defendeu uma expressão de amor que foge do superficial e banal.

"Minha resposta é simples: A verdade e o amor Isto podem parecer banais ou fantasiosos, mas eu não estou defendendo um amor lunático ou sem fundamento, que nunca iria ficar confrontar a Jihad. Eu acho que devemos responder com um amor baseado na verdade e no auto-sacrifício, refletindo a pessoa e o coração de Jesus Cristo. precisamos reconhecer a verdade sobre o Islã, mantendo um respeito e amor pelos os muçulmanos", disse Qureshi.

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