O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que irá ajudar os cristãos perseguidos no Oriente Médio ao ser questionado sobre o acordo de paz histórico entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, durante uma coletiva de imprensa na semana passada.
Trump disse que o acordo entre os dois países “é um grande começo” pelo avanço da liberdade religiosa no Oriente Médio.
“Os cristãos foram perseguidos por alguns países, em particular no Oriente Médio. E acho que é um grande começo. Vai ser um começo muito forte, um começo muito poderoso”, disse o presidente em 13 de agosto.
Trump disse que conversou sobre a situação dos cristãos perseguidos com o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, e outros diplomatas envolvidos no acordo. “Se você olhar para a forma como os cristãos têm sido tratados em alguns países, vai além do vergonhoso”, disse.
O presidente americano afirmou ainda que, se tivesse “informações e provas absolutas”, ele iria punir estes países. “Algumas das histórias que ouvimos não são fáceis”, observou.
“O que eles fazem aos cristãos no Oriente Médio é vergonhoso. É uma vergonha”, destacou Trump.
Ele acrescentou que a liberdade religiosa é “uma parte importante da negociação geral” e elogiou os Emirados Árabes em relação ao tema.
“Por exemplo, os Emirados Árabes Unidos concordaram fortemente em nos representar. Acho que eles lidam muito bem no que diz respeito ao cristianismo, porque no Oriente Médio [o cristianismo] não é bem tratado. É tratado de forma horrível e muito injusta, é criminoso o que tem acontecido — e isso por muitos e muitos anos”, disse Trump. “Eu acho que é uma situação muito injusta”.
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