Organização ateísta exige que universidades encerrem serviço de capelania, nos Estados Unidos

As acusações feitas pela FFRF são queo técnico de futebol, Mark Richt, juntamente com Kevin "Chappy" Hynes (que é seu cunhado e capelão do time da Universidade da Geórgia) estão "em uma missão para ganhar almas" para Cristo.

Fonte: Guiame, com informações do 'The Blaze'Atualizado: sexta-feira, 4 de setembro de 2015 às 14:44
Técnico Mark Richt fala aos atletas de seu time (Foto: Macon)
Técnico Mark Richt fala aos atletas de seu time (Foto: Macon)

Um treinador de futebol foi processado pelo grupo ateísta 'Freedom From Religion Foundation' (FFRF). A organização está exigindo o treinador 'pare de impor suas crenças cristãs sobre os jogadores e que a universidade' e também destitua o de capelão da equipe de sua função. A ação foi apresentada pelo no dia 19 de agosto.

As acusações feitas pela FFRF são que Mark Richt, juntamente com Kevin "Chappy" Hynes (que é seu cunhado e capelão do time) estão "em uma missão para ganhar almas" para Cristo.

O grupo relatou que o Treinador Richt "arrecadou dinheiro para colocar seun cunhado na Sociedade dos Atletas Cristãos. Em um evento de gala no complexo de futebol Butts-Mehre, em julho de 2014, Richt ajudou a trazer muito dinheiro para a FCA".

"Estamos em uma universidade secular", o treinador respondeu à acusação no início desta semana. "Eu não tento fazer alguém acreditar em uma certa filosofia de vida. Qualquer coisa que tenha a ver com o espírito é estritamente voluntária e nunca tem qualquer relação com a disponibilidade de alguém para jogar na Geórgia. Tem sido sempre assim".

Ele passou a explicar: "Eu acho que nós somos feitos do nosso corpo, nós somos feitos da nossa mente, nós somos feitos de espírito. Nós trabalhamos duro em nossos corpos. Estamos trabalhando em esquemas, jogos, levantamentos, corridas, nutrição, boas noites de sono. Quando trabalhamos na mente, nós nos importamos muito sobre como os atletas atingem suas metas, cumprem seus compromissos acadêmicos, assistem às aulas... Todas essas coisas são obrigatórias".

Richt observou que ele estaria ignorando um componente chave no desenvolvimento de seus jogadores se ele não levasse em conta o estado espiritual destes.

"Encorajo os nossos rapazes a crescerem espiritualmente, eu acredito que o nosso espírito vai viver para além do nosso corpo. Eu os incentivo a crescer espiritualmente, mas eu não lhes digo especificamente sobre o que acredito. Tudo o que fazemos é estritamente voluntário a esse respeito", reiterou.


Processo

Conforme relatado pela 'Western Journalism', a FFRF enviou cartas a várias universidades públicas, exigindo que eles encerrem suas equipe capelanias de esportes. Caso contrário, podem enfrentem uma possível ação legal. Entre elas estavam as universidades de Auburn, South Carolina, Missouri, Ole Miss, Mississippi State, Clemson e a da Geórgia, segundo relatórios da AL.com .

O grupo está se esforçando para para avançar entre escolas que são marcadas como alvos, a fim de entrar com uma ação para contestar programas de capelania nas universidades públicas. Para tanto, a organização ateísta enviou pacotes para jogadores em várias equipes, incluindo times de universidades da Geórgia Geórgia, Carolina do Sul, de Auburn, Alabama, Tennessee, Missouri, Carolina do Norte, Georgia Tech, North Carolina State, Wisconsin e Illinois.

O Supremo Tribunal Federal confirmou a constitucionalidade de ter capelães financiados pelos contribuintes para órgãos legislativos, enquanto o Congresso dos Estados Unidos, e os tribunais federais têm feito o mesmo para os militares.

O Supremo Tribunal de Justiça também reconheceu o direito dos alunos de se reunirem voluntariamente para orar em eventos esportivos e durante o dia nas escolas públicas, sob cláusula de livre exercício da Primeira Emenda - embora o tribunal tenha decidido que os alunos não podem promover momentos corporativos de oração em eventos esportivos em endereços de sistemas públicos.

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